terça-feira, 10 de outubro de 2017



01) QUANDO E COMO SURGIU A VONTADE DE EXPRESSAR SEUS SENTIMENTOS ATRAVÉS DA MÚSICA?

A vontade de tocar surgiu na adolescência, vendo amigos tocar. Foi bater o olho e pronto, é isso que quero na vida.


02) COMO GUITARRISTA, QUAIS SÃO SUAS PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS?

As influencias vêm lá adolescência tocando punk Rock, passando pelo heavy metal, hard Rock e Blues.

Vai de Tommi Yommi, Ingwe Malmsteen, Kirk Hammet, entrando no campo do blues com BB King, Jimi Hendrix, Ritchie Blackmore, Gary BB Coleman, Eric Clapton, Stevie Ray Vaughan, entre outros.


03) ME FALE UM POUCO SOBRE O SEU EQUIPAMENTO E INSTRUMENTOS? O QUE ENCONTRARIA NO SET EM SUA APRESENTAÇÃO?


Sempre gostei de guitarras mais antigas. Gosto de Stratos e Les Paul. No backstage com certeza deve ter Stratos Fender e Les Paul Gibson ou Epiphone.


Como amplificadores os Fenders sao meus preferidos, devido a sonoridade e versatilidade entre clean/over, delays e sons pesados.

Como prefiro a distorção do próprio amplificador, uso somente um pedal wha wha, ou um Fatboy ou cry baby, da Dunlop, mas esporadicamente uso Overdrive Boss.


04) QUAL SEU ESTILO MUSICAL PREFERIDO E O QUE REPRESENTA EM SUA VIDA?

Comecei tocando punk Rock, andei na onda do hard Rock e heavy metal, mas como sempre gostei de blues acabei me envolvendo mais neste estilo.

Gosto de tocar blues pois uma frase bem tocada , significa sonora e harmonicamente, mais eclética e interessante de tocar, do que tocar milhões de notas por segundo. Mas vejam bem, esta é minha opinião e minha característica particular.




05) QUAIS SÃO SUAS BANDAS E ÁLBUNS PREFERIDOS?

Das bandas de hard Rock prefiro o perfect stranger do Deep Purple, and justice for all do Metallica.

Já no campo do Blues prefiro os álbuns Could't stand The weather do Stevie Ray Vaughan, Lucille do BB King, Blues from Hell do Howlling Wolf, No reason to cry do Eric Clapton.


06) VAMOS FALAR SOBRE ROCK, BLUES E POP. O QUE ACHA DESTES ESTILOS NA ATUALIDADE? QUAIS VOCÊ DESTACARIA?

O rock hoje está infelizmente se sustentando nos ícones do passado, pouca coisa relevante sendo feita.

O pop está muito artificial e industrial, e parece que a galera tem preguiça de tocar instrumentos.

O blues eu sou suspeito em falar. Aqui no Sul, principalmente em Porto Alegre arredores , tem muita coisa boa sendo feita.

Posso citar Ale Ravanelo, Blues da casa torta, além de Fernando Noronha e a banda Black Soul.


08) TU TOCAS EM SUAS APRESENTAÇÕES APENAS COVERS DE CLÁSSICOS? OU TEM TAMBÉM MÚSICAS AUTORIAIS? QUAL SEU REPERTÓRIO ATUAL?

Atualmente toco muitas versões e reformulações de clássicos do blues, mas com certeza autorais devem ter em meu set list.

Em shows executo BB King, Cllapton, Frank Zappa, Stevie Ray Vaughan, versões e autorais ( dependendo oque o evento pede claro).



09) QUAL SUA OPINIÃO SOBRE O ROCK IN RIO DESTE ANO?

Desastroso.

10) TU ESTÁS TOCANDO EM ALGUMA BANDA ATUAMENTE? OU APENAS CARREIRA SOLO? O QUE O FEZ DECIDIR TER APRESENTAÇÕES SOLO?

Prefiro tocar sozinho e por vezes convidar amigos e parceiros, mas também gosto de participações em bandas.

A facilidade de tocar oque quiser e qdo quiser me deixa meio chato em ouvir "essa eu não curto tocar", ou "essa não sei tocar".


11) FOI APRENDENDO E EVOLUINDO COMO GUITARRISTA TENDO UMA FORMAÇÃO MUSICAL? ISSO CONTRIBUIU PARA PARTICULARIZAR A SUA MANEIRA DE TOCAR?

Fiz 1 ano de escola de música apenas para aprender a leitura musical. Depois segui pesquisando, trocando experiências e tocando e tocando .


12) O QUE TENCIONA TRANSMITIR QUANDO TOCA?

Quando toco , primeira e unicamente pretendo me divertir e assim divertir o público.

Tô nem ai por dinheiro, se rolar cachê é ótimo, mas se tiver que tocar por rodadas de cerveja, to dentro. Eu gosto de tocar e ponto final. É que cachê tenho que cobrar, pois só assim um músico consegue pagar as contas...


13) ATUALMENTE ESTÁ TRABALHANDO EM ALGUM ÁLBUM PARA LANÇAR? COMO ESTÃO A S NOVAS COMPOSIÇÕES?

Atualmente o mercado esta retraido na economia em geral . Poucas casas investem em shows ou músicos tocando ao vivo.

Mas meu foco é levar a música a quem quiser e merecer . E se algum dia algum "olheiro me achar, será sorte mesmo.


15) QUAIS SÃO SEUS PLANOS PARA O FUTURO?

Planos???

Tocar. E até inicio do ano entro em estúdio para gravar um Ep independente.


16) OBRIGADO PELA ATENÇÃO. ALGUMA MENSAGEM FINAL?

Mensagem: Tudo que fizer , faz pra valer e não meia boca.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Bailaora en vivo en el Radar TVE

Rivadavia - Outtasight ao vivo no programa Radar TVE

RIVADAVIA



01) A BANDA FOI FORMADA EM 2014 EM PORTO ALEGRE, MAS OS INTEGRANTES ORIUNDOS DE SANTO ANTÔNIO DA PATRULHA. NOS CONTE COMO SURGIU A IDEIA DE MONTAR A BANDA? E ESTÃO TODOS RESIDINDO EM PORTO ALEGRE ATUALMENTE?





A ideia surgiu no verão de 2013/2014 quando Jo Reis e Liu Barros decidiram organizar algumas músicas que já tinham composto juntos através dos anos, ainda em Santo Antônio das Patrulha, somadas ainda à músicas novas compostas em conjunto nesse verão. Trocando material e informação online, foi possível organizar enquanto um estava em Porto Alegre e o outro em Garopaba, pra assim em março em Poa concretizarem a proposta, e em abril, acompanhados à época do baixista Yuri Melo e do baterista Ricardo Trevizan, a banda enfim surgiu com a proposta de música autoral, com liberdade e influência dos mais variados gêneros do rock, agregando uma ideia de união latino americana, por isso o nome Rivadavia, algo que seja brasileiro, argentino, latino e mundial. Jo Reis e Liu Barros residem em Porto Alegre há aproximadamente 10 anos, e os músicos Jamur Souza e Deleoni Grandini vivem em Santo Antônio da Patrulha.


02) COMO ESTÁ A ATUAL LINE UP?

Jo Reis - voz
Liu Barros - guitarra
Jamur Souza - bateria
Deleoni Grandini - baixo


03) PODE NOS COMENTAR SOBRE O PRIMEIRO TRABALHO DA BANDA CHAMADO: OUTTASIGHT ?


Foram gravadas, com a segunda formação da banda, no final de 2015, três músicas no estúdio Musitek em Porto Alegre, que foram lançadas de forma virtual, depois de um breve hiato em 2016, a banda se reuniu com Jamur Souza como coprodutor e registrou mais quatro faixas em Santo Antônio da Patrulha, finalizando então o álbum com sete faixas que navegam entre o hard rock, o grunge, o r&b e o post punk. O título, que também nomeia uma das faixas, refere-se à ideia de elemento oculto, "fora de vista", mas que está ali, também reflete sobre o que há em nós mesmos e que não está visível, coisas boas e ruins, anjos e demônios, achando que talvez alguns desses elementos devam permanecer assim, mas outros talvez não. O tácito e oculto muitas vezes depende apenas do quanto estamos dispostos a ver, às vezes apenas não queremos ver, às vezes não conseguimos esconder


04) COMO DEFINEM O SOM DA BANDA?

Rock n' roll e suas variações, hard rock, grunge, r&b, country rock, post punk, música brasileira e latina, tudo que for de bom gosto nos influencia, a liberdade é o lema


05) FIZERAM BASTANTE APRESENTAÇÕES AO VIVO? QUAIS FORAM OS MAIS MARCANTES?

Temos algumas apresentações no currículo, marcaram bastante a primeira, que foi no bar Eclipse em Porto Alegre, na festa da Engenharia Mecânica da UFRGS; no Espaço Cultural 512, também em POA; no pub Meia Meia Dois em Santo Antônio da Patrulha e recentemente no palco do programa Radar TVE.


06) QUEM COMPOE AS MUSICAS E LETRAS? DE ONDE VEM AS INSPIRAÇÕES PARA CONSTRUIR AS MESMAS?


Jo Reis é o compositor de todas letras e de algumas harmonias junto de Liu Barros, no entanto, todos contribuem para os arranjos das músicas. A inspiração vem de tudo, de livros, filmes, do cotidiano, às vezes de forma direta ou reflexiva, simples ou pretensiosa, tanto em inglês, português e em breve, espanhol.



07) QUAIS SÃO SUAS BANDAS E ALBUNS PREFERIDOS?

Nirvana - In Utero, Guns n' Roses - Appetite for Destruction, Metallica, Beatles, Rolling Stones, Iron Maiden, The Who, U2, REM,Alice in Chains, Rage Against the Machine, Led Zeppelin, Pink Floyd, Radiohead, Raimundos, Cascaveletes, Los Hermanos, Muse, Los Redondos, Soda Stereo... são inúmeros clássicos, mas também ouvimos muito do som independente produzido aqui e pelo mundo afora.


08) QUAL SUA VISÃO DA CENA UNDERGROUND EM PORTO ALEGRE?


Existem mais bandas boas do que público,as pessoas preferem o comodismo dos clássicos a terem que pensar e absorver coisas inéditas, a dificuldade de se apresentar material autoral nos bares da cidade é grande, não existem muitos editais, bares, políticas que prezem pela música autoral, o que acaba afogando grandes artistas, fazendo com que músicos genias fiquem no anonimato. É uma questão institucional; cultural que faz com que até as próprias bandas se boicotem, aceitando condições muitas vezes submissas por um palco ruim e por uma casa vazia, quando estes mesmos também não se levam a sério e acabam levando pro buraco outros consigo. Existe muita, mas muita gente boa no underground, mas não há espaço justo pra nem 10% da produção de qualidade. O que acontece são de os próprios músicos produzirem eventos independentes, mas que às vezes não atinge nem o valor das despesas. Os músicos tem outras atividades e gastam dinheiro produzindo, muitas vezes sem retorno, e são pouco reconhecidos por isso. Se houvessem mais canas de mídia focadas na música autoral local,conquistando mais público, haveriam mais editais e mais casas de shows não temeriam perder dinheiro ao abrirem suas portas pra música autoral local.


09) COMO SÃO FEITOS OS ENSAIOS? TEM LUGAR FIXO? OU OPTAM EM ENSAIAR EM ESTÚDIO?

Ensaiamos em estúdio, ora em Santo Antônio da Ptrulha, ora em Porto Alegre




10) O QUE PODE NOS ADIANTAR SOBRE AS NOVAS MÚSICAS? QUANDO JÁ PRETENDEM LANÇA-LAS?

Serão quatro faixas inéditas bastante distintas entre si, com várias influências, desde a mpb ao heavy metal, também haverá nossa primeira composição em espanhol, esperamos lançá-las até novembro deste ano, e pro ano que vem, um vídeo clipe de uma delas. Estão sendo gravadas no 261 Estúdio em Santo Antônio da Patrulha, sob a técnica do Jamur Souza.

11) GRAVAÇÕES DE CLIPS? VOCÊS TEM ALGUM LANÇADO? PRETENDEM INVESTIR PARA PRÓXIMO ALBUM?

Ainda não temos nenhum lançado, pretendemos fazê-lo até o primeiro semestre de 2018.

12) QUAIS SÃO SEUS PLANOS FUTUROS?

Almejamos lançar ainda no primeiro semestre de 2018 mais quatro faixas inéditas, totalizando oito, que serão lançadas num formato físico também, tal como Outtasight, além do clipe pro mesmo período. Esperamos fechar parcerias por todo o RS, Brasil e América Latina afora! Sempre agregando a música autoral em qualquer língua e estilo, prezando pelo bom gosto e pela liberdade.




13) OBRIGADO PELO APOIO. MENSAGEM FINAL?

Esperamos que a situação política no país melhores nos próximos anos, que a cultura seja mais valorizada e que a música autoral de qualidade tenha mais espaço nas mídias tradicionais e alternativas, que o brasileiro abra as portas para música/rock latino americano, que Porto Alegre evolua e volte a ser um pólo roqueiro e cultural do sul do Brasil, e que possamos contribuir com música e arte nas mais variadas esferas, compartilhando, agregando, conhecendo e fruindo da arte das pessoas próximas, de novos amigos, e que possamos um dia, assim como todos, viver fazendo música de qualidade. Obrigado pelo espaço e pelo prestígio! Seguimos juntos! Abraços

14) OBRIGADO PELO APOIO. MENSAGEM FINAL?

Esperamos que a situação política no país melhores nos próximos anos, que a cultura seja mais valorizada e que a música autoral de qualidade tenha mais espaço nas mídias tradicionais e alternativas, que o brasileiro abra as portas para música/rock latino americano, que Porto Alegre evolua e volte a ser um pólo roqueiro e cultural do sul do Brasil, e que possamos contribuir com música e arte nas mais variadas esferas, compartilhando, agregando, conhecendo e fruindo da arte das pessoas próximas, de novos amigos, e que possamos um dia, assim como todos, viver fazendo música de qualidade. Obrigado pelo espaço e pelo prestígio! Seguimos juntos! Abraços





quarta-feira, 27 de setembro de 2017

INKOGNITA



01) VOCÊS INICIARAM A BANDA NA CIDADE DE CACHOEIRA DO SUL. CONTECOMO FOI O INICIO DA BANDA?


O projeto inicial era montarmos uma banda para tocar covers de Nirvana e músicas próprias. Com o tempo, começamos a focar no material próprio e incluímos covers de outras bandas que tinham a ver com o nosso estilo. O início da banda em Cachoeira foi muito importante, ensaiávamos quase todos os dias e foi a minha primeira experiência como frontman de uma banda. Se hoje temos uma boa experiência de palco, tudo começou lá.



02) O REINICIO SE DEU EM 2014. NESTA ÉPOCA VOCÊS ESTAVAM MORANDO AINDA EM CACHOEIRA DO SUL? O QUE OS MOTIVOU A RETORNAR COM A BANDA?


Na verdade, a banda ficou em Cachoeira somente em 2006. Em 2007, me mudei para Porto Alegre e retomei a banda com novos integrantes daqui. Em 2012, quando pausamos a banda, eu estava estudando muito e não tinha tempo para ensaiar e nem tocar. Sem falar que tínhamos muitas brigas internas. Já em 2014, com a questão dos estudos resolvida, resolvemos retornar com a banda e unindo novos integrantes.



03) COMO ESTÁ A ATUAL FORMAÇÃO?


Creio que todos estão bem entrosados e focados. Recentemente, trocamos de baixista. O Natan Ribeiro (baixista atual) chegou e já "vestiu a camisa" imediatamente, tirando todos os sons muito rápido e participando ativamente da parte musical e da divulgação. No momento, além do Natan, a banda conta comigo (Tainam Dias) na guitarra e vocal, Rafael Klement (guitarra solo e backing vocal) e Marcelo Pistoja (bateria).


04) VOCÊS FIZERAM BASTANTE APRESENTAÇÕES AO VIVO? PODE NOS FALAR SOBRE FESTIVAIS QUE PARTICIPARAM?


Sim, tantas que muitas não consigo nem lembrar hehehe. Só contando esta fase de retorno da banda, foram em torno de 25 apresentações. Destaco o show de lançamento do nosso disco "Homônimo", no bar Frankenhaus. Foi a realização de um sonho ao lançarmos o disco, e enfim a gente pôde compartilhar ao vivo com os nossos fãs. Neste show, tocamos o álbum na íntegra. Também participamos de diversos festivais independentes em POA e região, e iremos participar do evento Pré Cosquin, que dará ao grupo vencedor a chance de tocar na Argentina ano que vem.



05) QUAL SUA VISÃO DAS BANDAS AQUI EM PORTO ALEGRE? ESTÁ ACESSÍVEL PARTICIPAR DE EVENTOS E FESTIVAIS?


Tem muita banda boa em Porto Alegre e região, mas a gente acredita que falta um pouco de união e organização entre as bandas (não só das bandas, e isso inclui a gente, mas também das casas de shows e produtores). Os eventos estão bem menos acessíveis do que deveriam. Quando tem evento grande, geralmente são as mesmas bandas já consagradas. Fora isso, se as bandas independentes querem tocar, geralmente sobra para elas próprias organizarem os seus eventos. Quanto aos lugares para tocar, há poucos e cada vez menos.




06) COMO ESTÁ SENDO A REPERCURSÃO DO LANÇAMENTO DO PRIMEIRO ÁLBUM CHAMADO: HOMÔNIMO ?


Muito boa. Conseguimos fazer o disco com o produtor que queríamos (Vini Tonello, que já trabalhou com grandes nomes do Rock Gaúcho como Júpiter Maçã, Reação em Cadeia, Tequila Baby e etc...), e o trabalho saiu exatamente como vínhamos planejando. Músicas mostrando as nossas influências, mas sem deixar de lado as nossas letras implícitas e riffs dissonantes já característicos. Sem falar da excelente gravação e produção do Vini. O público entendeu perfeitamente a proposta, e vem comprando o disco e assistindo aos shows do mesmo desde o lançamento. Estamos muito felizes!


07) FALE-NOS MAIS SOBRE ALGUNS DOS REPERTÓRIOS DESTE ÁLBUM?

Como citado acima, temos algumas características particulares. Os riffs um tanto distorcidos (nem sempre) e as letras de duplo sentido que costumam deixar ocultos os seus reais significados são algumas dessas características. O álbum é bastante pesado (inclusive flertando com o Metal, como na música "Esta Não é Uma Música Comercial"). Também há algumas baladas depressivas, como "Acordes de Autoquíria" e "Vida Vazia". Outros sons mais "pop", como "Causa e Efeito" e "Pedra, Papel e Tesoura". Mas, definitivamente, o som que predomina neste disco é o Rock Anos 90. Faixas como "Isso Sou eu, Morto!!!", "A Fuga" e "Quem Inventou a Roda" deixam bem claro o quanto a banda é influenciada pelo Rock Alternativo e pelo Grunge.


08) DE ONDE VEM AS INSPIRAÇÕES PARA COMPOR AS MÚSICAS E LETRAS?


Basicamente, de duas formas: histórias autobiográficas (ou quase), geralmente expondo desabafos e revoltas que não podem mais ser contidas, e histórias que julgamos interessantes para contar em uma música. "Acordes de Autoquíria" é um exemplo: conta a história de "Gloomy Sunday", considerada a "Música Húngara do Suicídio". Quem pesquisar esta história, e prestar atenção na letra de "Acordes", vai entender exatamente todo o seu significado.



09) PLANOS PARA O FUTURO?


Muitos! Estamos focando bastante em divulgação, tanto produzindo clipes quanto séries de vídeos para as redes sociais. Também estamos compartilhando o nosso material e adquirindo novos fãs diariamente, através de muita propaganda e contato direto com as pessoas que curtem o nosso trabalho. Fora isso, tem bastante material e projetos que estão praticamente concluídos, mas infelizmente, ainda não podemos divulgar hehehe.


10) OBRIGADO PELA ATENÇÃO. ALGUMA MENSAGEM FINAL?

Primeiramente, muito obrigado pela oportunidade de darmos esta entrevista. É sempre muito legal podermos falar um pouco da banda para as pessoas que gostam da gente e para quem quer nos conhecer. Agradecemos MUITO aos nossos fãs pelo enorme apoio que estamos recebendo, tanto comparecendo aos nossos shows quanto comprando os nossos discos e camisetas. E, pra quem ainda não nos conhece, convidamos a conhecer o nosso Site Oficial www.inkognita.com.br. Tudo sobre a banda está lá, basta acessar e curtir. MUITO OBRIGADO, GALERA \mm/




Conheça a INKOGNITA A INKOGNITA é uma banda influenciada pelo Grunge/Rock Alternativo. Foi fundada em 

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

REFFYL



01) COM QUE PROPÓSITOS INICIOU-SE A BANDA REFFYL?

Pura e estritamente pra resgatar aquela pegada rock nacional dos anos 80 e 90, e também diversão, não somente a nossa mas a do publico que curti muito essa coisa do rock mais esporádico..


02) VOCÊS TIVERAM EXPERIÊNCIAS EM QUAIS OUTRAS BANDAS ANTES DE TOCAREM NO REFFYL?


Sim todos nos tivemos experiências em outras bandas antes da Reffyl o vocalista Mateus e o baixista Cristiano e o guitarrista Cleber tocavam em uma banda de pop rock chamada Estúdio B, o baterista Leco por muitos tempo fez parte da insanidade juntamente com o Cleber, uma banda de punk rock e o guitarrista Marcelo passou por alguns projetos de rock and roll.


03) QUAIS SUAS BANDAS PREFERIDAS?

Capital Inicial , Ramones, Guns, Charlie brown e Raimundos.


04) QUAIS OUTROS ESTILOS MUSICAIS PODE INFLUENCIAR EM SUAS COMPOSIÇÕES?

Bom tudo que nós agradar, sem preconceito com estilos ou sons, se uma musica clássica ou um sertanejo, trazer uma coisa boa vamos usar isso a nosso favor.


05) COMO DEFINEM O SOM DA BANDA?

O nosso som se define no rock simples, melodias fáceis letras que falam de tudo, falam do cotidiano de coisas que podem acontecer no nosso dia a dia ou com qualquer um ..


06) DE ONDE VEM INSPIRAÇÕES PARA ESCREVER AS LETRAS DA BANDA?

Vem de qualquer lugar as vezes uma simples nota no violão ou uma frase que sai sem intenção alguma, mas sempre voltado ao dia a dia as coisas que podem acontecer. Desde se apaixonar pela garota que nunca vai te olhar e uma relação de duas pessoas que esta terminando ou até mesmo meter o dedo na cara de tudo que esta errada ao nosso redor.

07) FALE-NOS DO LANÇAMENTO DO EP: QUARTO 5? COMO FOI FEITO A PRODUÇÃO E GRAVAÇÕES?

A produção foi da banda juntamente com o produtor Willian Alves, da New Vintage Records, gravadora independente na cidade de São Leopoldo RS, as gravações forame feitas no estúdio da gravadora exceto a bateria que foi gravada no estúdio meia boca também na cidade de São Leopoldo RS.

08) COMO FOI A REPERCURSSÃO DO LANÇAMENTO DESTE EP?

A repercussão foi muito boa, já tem um ano do lançamento e ainda estamos colhendo frutos desse trabalho, sem contar que a aceitação do nosso publico foi muito boa, a nossa musica de trabalho que se chama ela não me olha tocou na programação de radio rock nation em São Paulo SP. E abriu portas para tocarmos em varias cidades aqui no RS.

09) CONTE-NOS SOBRE AS APRESENTAÇÕES AO VIVO? SHOWS MAIS MARCANTES?

O show de lançamento do ep foi muito marcante pra nos pois estávamos realizando o sonho de ver nosso trabalho pronto, e tiveram outros vários que definir apenas um seria, covardia. Recentemente tocamos na São Leopoldo fest, e foi muito emocionante fazer parte da festa da nossa cidade. Mas todos os shows sempre vão ser bons. Tocamos pra divertir o publico e com isso nos divertimos também

10) ALÈM DE MÚSICAS PRÓPRIAS NAS APRESENTAÇÕES AO VIVO QUAIS COVERS FREQUENTEMENTE A BANDA TOCA?

Vamo la , radio pirata do rpm, ciúme do ultraje, Camila do nenhum de nós, I saw you saying dos Raimundos, nessa linha, resgatando o rock nacional dos anos 80 e 90.


11) QUAIS SÃO OS PLANOS PARA O FUTURO?

Continuar a banda nunca para, estamos trabalho musicas novas atualmente estamos com 3 musicas prontas e o projeto e termos musicas pra um cd que pretendemos gravar no ano que vem.


12) OBRIGADO PELA ATENÇÃO E APOIO. GOSTARIA DE DEIXAR ALGUMA MENSAGEM FINAL?

Primeiro agradecer pelo espaço que nos esta sendo dado por vocês da residente underground zine, estamos estaremos sempre a disposição, muito obrigado.

E agradecer a todos que nos acompanham e curtem nosso trabalho muito obrigado e por vocês que estamos nessa...


segunda-feira, 11 de setembro de 2017

PRODUTORA JOHN


01) COMO SURGIU A IDEIA DE TRABALHAR COMO PRODUTOR? 

Participo da cena como músico desde 1989, com um hiato nos anos 2000, mas desde 2010 tenho me dedicado com mais profissionalismo a minha própria banda, sendo o musico e produtor ao mesmo tempo, e assim ao esbarrar nas dificuldades imensas na minha banda descobri que as outras também passavam pelas mesmas dificuldades, iniciei então uma série de movimentos, festivais e investi na minha instrução formando coletivos e participando do colegiado da música. Por anos auxiliei dezenas de bandas com produção como voluntário, até que decidi abrir a empresa em 2016.


02) COMO FOI SUA PRIMEIRA EXPERIÊNCIA COMO PRODUTOR? 

Com a criação do Igara Rock em 2015, que hoje tem no currículo 80 bandas em 13 festivais.


03) ALÉM DE PRODUTOR TENS CARREIRA DE MÚSICO E FOTÓGRAFO. PODE NOS CONTAR MAIS SOBRE ESTAS ATIVIDADES? 

Ao fundar a Rock'n John produtora, senti a necessidade de oferecer um pacote completo de serviços para as bandas, alem de publicidade e agenciamento, a preços realistas de uma banda independente, fiz cursos e workshops para me tornar fotógrafo, investi em equipamentos, e minha carreira de musico modesto mas que ama tocar corre sempre lado a lado com a atividade de produtor.


04) CONTE-NOS SOBRE SEUS LANÇAMENTOS E EVENTOS MAIS MARCANTES?

 Até 2016 o Igara Rock sem duvida foi o destaque, tornando-se referência na cidade de Canoas, em 2017 estamos realizando o Canoas Rock Festival, que pretende se tornar um Festival referência estadual. Há dois projetos itinerantes muito promissores, o projeto "Coletânea A Voz da Cena Independente" e "Concertos do Novo Rock Gaúcho". Todos em função de dar oportunidades profissionais para bandas da cena independente.


05) FALE NOS SOBRE SEU TRABALHO NA RÁDIO WEB PUTZGRILA?

 Também sou radialista, (risos), multitarefas, o que na verdade me sinto muito honrado e presenteado por ter sido convidado pelo Pedro Fonseca, uma lenda viva do rock Gaúcho como comunicador, para levar "A Voz da Cena independente" para a radio Putzgrila, a maior radio web Rock do Sul do Brasil e uma das líderes na América do Sul. Um programa 100% dedicado as novas produções, ao underground e da cena independente Rock, no ar toda quarta a tarde e sexta a noite. E dia 15 de setembro estréia um programa de entrevistas.


06) PODE NOS CONTAR MAIS SOBRE O LANÇAMENTO DA COLETÂNEA: A VOZ DA CENA INDEPENDENTE VOL.1? 

Humildemente eu digo que foi um marco épico na história do Rock Gaúcho, visto que não há registro de um álbum reunir trinta bandas com novas canções e com qualidade que se apresentou, e principalmente com inclusão cultural, sonora e social de muitas bandas otima e que não haviam gravado nada, e o melhor a um custo irrisório. Dia 24/9 haverá o lançamento com a participação da maioria delas, no parque da redenção em Poa.




07) JÁ TEVE PROBLEMAS OU DESGASTE DURANTE O PROCESSO DE PRODUÇÃO E GRAVAÇÃO? 

Gravação eu participei ativamente mesmo com minha banda, pois no trabalho como produtor não me meto muito, faço a partr executiva, é algo mágico que só meu prazer sempre. O desgaste como produtor executivo as vezes vem ao esbarrar nas ditas paleninhas que, apesar de alguns negarem, existem sim, e é uma das minhas maiores lutas, desde o início, oferecer inclusão democrática de novas bandas, vide igara rock.


08) COMO SÃO FEITOS AS GRAVAÇÕES EM TERMOS DE APARELHAGEM, FORMATO E EQUIPAMENTOS? EXISTE ALGUMA MANEIRA MAIS RECOMENDADA? 

Não há duvida que o equipamento e sua procedência influenciam diretamente no produto final , mas ainda acho que o Know How do produtor musical (que não sou eu) e sua formação são os fatores decisivos, o feeling para entender uma arte nunca será substituído por tecnologia eletrônica.


09) QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS REQUISITOS PARA QUE SE ALCANCE O RESULTADO ESPERADO?

 Em primeiro lugar sem dúvida é a persistência, nada supera alguem obstinado. Daí eu sempre digo que vem a questão de trabalhar e vencer naquilo que se propoe só vai ser real mesmo se você fizer isso sem passar por cima de ninguém, ter respeito pela experiência de quem ja passou por isso e não visar somente o lucro financeiro.


10) COMO CONSEGUES CONCILIAR SEU TEMPO DE TRABALHO COM PRODUÇÃO E SUA VIDA PESSOAL?

 Ja fui funcionario de bater ponto, plano de saude, salario garantido segunda a sexta, hoje trabalho de domingo a domingo 18hrs diarias, sem ferias, sem folga, sem assistência clt, as vezes estou exausto fisicamente, mas trabalhar com arte, com aquilo que se ama, faz o sono de consciência limpa valer a pena.


11) PODE NOS ADIANTAR ALGO NAS PRODUÇÕES OU EVENTOS QUE ESTEJA TRABALHANDO NO MOMENTO? 

Os dois eventos do ano serão o CANOAS ROCK FESTIVAL (26/11) e O Lançamento da Coletânea A Voz da Cena independente (24/09), juntos deram espaço para 72 bandas só em 2017. Isso tem me ocupado quase integralmente.


12) QUAIS SÃO OS PLANOS PARA O FUTURO? 

Ampliar a atuação geográfica desses projetos e ocupar todos espaços culturais e palcos consagrados do sul do Brasil para as bandas novas.



13) OBRIGADO PELA ATENÇÃO. ALGUMA MENSAGEM FINAL? 

Eu agradeço o espaço. Vá a shows das bandas da sua cidade, pague ingresso, isso é valorizar a cultura.