quarta-feira, 27 de setembro de 2017

INKOGNITA



01) VOCÊS INICIARAM A BANDA NA CIDADE DE CACHOEIRA DO SUL. CONTECOMO FOI O INICIO DA BANDA?


O projeto inicial era montarmos uma banda para tocar covers de Nirvana e músicas próprias. Com o tempo, começamos a focar no material próprio e incluímos covers de outras bandas que tinham a ver com o nosso estilo. O início da banda em Cachoeira foi muito importante, ensaiávamos quase todos os dias e foi a minha primeira experiência como frontman de uma banda. Se hoje temos uma boa experiência de palco, tudo começou lá.



02) O REINICIO SE DEU EM 2014. NESTA ÉPOCA VOCÊS ESTAVAM MORANDO AINDA EM CACHOEIRA DO SUL? O QUE OS MOTIVOU A RETORNAR COM A BANDA?


Na verdade, a banda ficou em Cachoeira somente em 2006. Em 2007, me mudei para Porto Alegre e retomei a banda com novos integrantes daqui. Em 2012, quando pausamos a banda, eu estava estudando muito e não tinha tempo para ensaiar e nem tocar. Sem falar que tínhamos muitas brigas internas. Já em 2014, com a questão dos estudos resolvida, resolvemos retornar com a banda e unindo novos integrantes.



03) COMO ESTÁ A ATUAL FORMAÇÃO?


Creio que todos estão bem entrosados e focados. Recentemente, trocamos de baixista. O Natan Ribeiro (baixista atual) chegou e já "vestiu a camisa" imediatamente, tirando todos os sons muito rápido e participando ativamente da parte musical e da divulgação. No momento, além do Natan, a banda conta comigo (Tainam Dias) na guitarra e vocal, Rafael Klement (guitarra solo e backing vocal) e Marcelo Pistoja (bateria).


04) VOCÊS FIZERAM BASTANTE APRESENTAÇÕES AO VIVO? PODE NOS FALAR SOBRE FESTIVAIS QUE PARTICIPARAM?


Sim, tantas que muitas não consigo nem lembrar hehehe. Só contando esta fase de retorno da banda, foram em torno de 25 apresentações. Destaco o show de lançamento do nosso disco "Homônimo", no bar Frankenhaus. Foi a realização de um sonho ao lançarmos o disco, e enfim a gente pôde compartilhar ao vivo com os nossos fãs. Neste show, tocamos o álbum na íntegra. Também participamos de diversos festivais independentes em POA e região, e iremos participar do evento Pré Cosquin, que dará ao grupo vencedor a chance de tocar na Argentina ano que vem.



05) QUAL SUA VISÃO DAS BANDAS AQUI EM PORTO ALEGRE? ESTÁ ACESSÍVEL PARTICIPAR DE EVENTOS E FESTIVAIS?


Tem muita banda boa em Porto Alegre e região, mas a gente acredita que falta um pouco de união e organização entre as bandas (não só das bandas, e isso inclui a gente, mas também das casas de shows e produtores). Os eventos estão bem menos acessíveis do que deveriam. Quando tem evento grande, geralmente são as mesmas bandas já consagradas. Fora isso, se as bandas independentes querem tocar, geralmente sobra para elas próprias organizarem os seus eventos. Quanto aos lugares para tocar, há poucos e cada vez menos.




06) COMO ESTÁ SENDO A REPERCURSÃO DO LANÇAMENTO DO PRIMEIRO ÁLBUM CHAMADO: HOMÔNIMO ?


Muito boa. Conseguimos fazer o disco com o produtor que queríamos (Vini Tonello, que já trabalhou com grandes nomes do Rock Gaúcho como Júpiter Maçã, Reação em Cadeia, Tequila Baby e etc...), e o trabalho saiu exatamente como vínhamos planejando. Músicas mostrando as nossas influências, mas sem deixar de lado as nossas letras implícitas e riffs dissonantes já característicos. Sem falar da excelente gravação e produção do Vini. O público entendeu perfeitamente a proposta, e vem comprando o disco e assistindo aos shows do mesmo desde o lançamento. Estamos muito felizes!


07) FALE-NOS MAIS SOBRE ALGUNS DOS REPERTÓRIOS DESTE ÁLBUM?

Como citado acima, temos algumas características particulares. Os riffs um tanto distorcidos (nem sempre) e as letras de duplo sentido que costumam deixar ocultos os seus reais significados são algumas dessas características. O álbum é bastante pesado (inclusive flertando com o Metal, como na música "Esta Não é Uma Música Comercial"). Também há algumas baladas depressivas, como "Acordes de Autoquíria" e "Vida Vazia". Outros sons mais "pop", como "Causa e Efeito" e "Pedra, Papel e Tesoura". Mas, definitivamente, o som que predomina neste disco é o Rock Anos 90. Faixas como "Isso Sou eu, Morto!!!", "A Fuga" e "Quem Inventou a Roda" deixam bem claro o quanto a banda é influenciada pelo Rock Alternativo e pelo Grunge.


08) DE ONDE VEM AS INSPIRAÇÕES PARA COMPOR AS MÚSICAS E LETRAS?


Basicamente, de duas formas: histórias autobiográficas (ou quase), geralmente expondo desabafos e revoltas que não podem mais ser contidas, e histórias que julgamos interessantes para contar em uma música. "Acordes de Autoquíria" é um exemplo: conta a história de "Gloomy Sunday", considerada a "Música Húngara do Suicídio". Quem pesquisar esta história, e prestar atenção na letra de "Acordes", vai entender exatamente todo o seu significado.



09) PLANOS PARA O FUTURO?


Muitos! Estamos focando bastante em divulgação, tanto produzindo clipes quanto séries de vídeos para as redes sociais. Também estamos compartilhando o nosso material e adquirindo novos fãs diariamente, através de muita propaganda e contato direto com as pessoas que curtem o nosso trabalho. Fora isso, tem bastante material e projetos que estão praticamente concluídos, mas infelizmente, ainda não podemos divulgar hehehe.


10) OBRIGADO PELA ATENÇÃO. ALGUMA MENSAGEM FINAL?

Primeiramente, muito obrigado pela oportunidade de darmos esta entrevista. É sempre muito legal podermos falar um pouco da banda para as pessoas que gostam da gente e para quem quer nos conhecer. Agradecemos MUITO aos nossos fãs pelo enorme apoio que estamos recebendo, tanto comparecendo aos nossos shows quanto comprando os nossos discos e camisetas. E, pra quem ainda não nos conhece, convidamos a conhecer o nosso Site Oficial www.inkognita.com.br. Tudo sobre a banda está lá, basta acessar e curtir. MUITO OBRIGADO, GALERA \mm/




Conheça a INKOGNITA A INKOGNITA é uma banda influenciada pelo Grunge/Rock Alternativo. Foi fundada em 

quarta-feira, 13 de setembro de 2017

REFFYL



01) COM QUE PROPÓSITOS INICIOU-SE A BANDA REFFYL?

Pura e estritamente pra resgatar aquela pegada rock nacional dos anos 80 e 90, e também diversão, não somente a nossa mas a do publico que curti muito essa coisa do rock mais esporádico..


02) VOCÊS TIVERAM EXPERIÊNCIAS EM QUAIS OUTRAS BANDAS ANTES DE TOCAREM NO REFFYL?


Sim todos nos tivemos experiências em outras bandas antes da Reffyl o vocalista Mateus e o baixista Cristiano e o guitarrista Cleber tocavam em uma banda de pop rock chamada Estúdio B, o baterista Leco por muitos tempo fez parte da insanidade juntamente com o Cleber, uma banda de punk rock e o guitarrista Marcelo passou por alguns projetos de rock and roll.


03) QUAIS SUAS BANDAS PREFERIDAS?

Capital Inicial , Ramones, Guns, Charlie brown e Raimundos.


04) QUAIS OUTROS ESTILOS MUSICAIS PODE INFLUENCIAR EM SUAS COMPOSIÇÕES?

Bom tudo que nós agradar, sem preconceito com estilos ou sons, se uma musica clássica ou um sertanejo, trazer uma coisa boa vamos usar isso a nosso favor.


05) COMO DEFINEM O SOM DA BANDA?

O nosso som se define no rock simples, melodias fáceis letras que falam de tudo, falam do cotidiano de coisas que podem acontecer no nosso dia a dia ou com qualquer um ..


06) DE ONDE VEM INSPIRAÇÕES PARA ESCREVER AS LETRAS DA BANDA?

Vem de qualquer lugar as vezes uma simples nota no violão ou uma frase que sai sem intenção alguma, mas sempre voltado ao dia a dia as coisas que podem acontecer. Desde se apaixonar pela garota que nunca vai te olhar e uma relação de duas pessoas que esta terminando ou até mesmo meter o dedo na cara de tudo que esta errada ao nosso redor.

07) FALE-NOS DO LANÇAMENTO DO EP: QUARTO 5? COMO FOI FEITO A PRODUÇÃO E GRAVAÇÕES?

A produção foi da banda juntamente com o produtor Willian Alves, da New Vintage Records, gravadora independente na cidade de São Leopoldo RS, as gravações forame feitas no estúdio da gravadora exceto a bateria que foi gravada no estúdio meia boca também na cidade de São Leopoldo RS.

08) COMO FOI A REPERCURSSÃO DO LANÇAMENTO DESTE EP?

A repercussão foi muito boa, já tem um ano do lançamento e ainda estamos colhendo frutos desse trabalho, sem contar que a aceitação do nosso publico foi muito boa, a nossa musica de trabalho que se chama ela não me olha tocou na programação de radio rock nation em São Paulo SP. E abriu portas para tocarmos em varias cidades aqui no RS.

09) CONTE-NOS SOBRE AS APRESENTAÇÕES AO VIVO? SHOWS MAIS MARCANTES?

O show de lançamento do ep foi muito marcante pra nos pois estávamos realizando o sonho de ver nosso trabalho pronto, e tiveram outros vários que definir apenas um seria, covardia. Recentemente tocamos na São Leopoldo fest, e foi muito emocionante fazer parte da festa da nossa cidade. Mas todos os shows sempre vão ser bons. Tocamos pra divertir o publico e com isso nos divertimos também

10) ALÈM DE MÚSICAS PRÓPRIAS NAS APRESENTAÇÕES AO VIVO QUAIS COVERS FREQUENTEMENTE A BANDA TOCA?

Vamo la , radio pirata do rpm, ciúme do ultraje, Camila do nenhum de nós, I saw you saying dos Raimundos, nessa linha, resgatando o rock nacional dos anos 80 e 90.


11) QUAIS SÃO OS PLANOS PARA O FUTURO?

Continuar a banda nunca para, estamos trabalho musicas novas atualmente estamos com 3 musicas prontas e o projeto e termos musicas pra um cd que pretendemos gravar no ano que vem.


12) OBRIGADO PELA ATENÇÃO E APOIO. GOSTARIA DE DEIXAR ALGUMA MENSAGEM FINAL?

Primeiro agradecer pelo espaço que nos esta sendo dado por vocês da residente underground zine, estamos estaremos sempre a disposição, muito obrigado.

E agradecer a todos que nos acompanham e curtem nosso trabalho muito obrigado e por vocês que estamos nessa...


segunda-feira, 11 de setembro de 2017

PRODUTORA JOHN


01) COMO SURGIU A IDEIA DE TRABALHAR COMO PRODUTOR? 

Participo da cena como músico desde 1989, com um hiato nos anos 2000, mas desde 2010 tenho me dedicado com mais profissionalismo a minha própria banda, sendo o musico e produtor ao mesmo tempo, e assim ao esbarrar nas dificuldades imensas na minha banda descobri que as outras também passavam pelas mesmas dificuldades, iniciei então uma série de movimentos, festivais e investi na minha instrução formando coletivos e participando do colegiado da música. Por anos auxiliei dezenas de bandas com produção como voluntário, até que decidi abrir a empresa em 2016.


02) COMO FOI SUA PRIMEIRA EXPERIÊNCIA COMO PRODUTOR? 

Com a criação do Igara Rock em 2015, que hoje tem no currículo 80 bandas em 13 festivais.


03) ALÉM DE PRODUTOR TENS CARREIRA DE MÚSICO E FOTÓGRAFO. PODE NOS CONTAR MAIS SOBRE ESTAS ATIVIDADES? 

Ao fundar a Rock'n John produtora, senti a necessidade de oferecer um pacote completo de serviços para as bandas, alem de publicidade e agenciamento, a preços realistas de uma banda independente, fiz cursos e workshops para me tornar fotógrafo, investi em equipamentos, e minha carreira de musico modesto mas que ama tocar corre sempre lado a lado com a atividade de produtor.


04) CONTE-NOS SOBRE SEUS LANÇAMENTOS E EVENTOS MAIS MARCANTES?

 Até 2016 o Igara Rock sem duvida foi o destaque, tornando-se referência na cidade de Canoas, em 2017 estamos realizando o Canoas Rock Festival, que pretende se tornar um Festival referência estadual. Há dois projetos itinerantes muito promissores, o projeto "Coletânea A Voz da Cena Independente" e "Concertos do Novo Rock Gaúcho". Todos em função de dar oportunidades profissionais para bandas da cena independente.


05) FALE NOS SOBRE SEU TRABALHO NA RÁDIO WEB PUTZGRILA?

 Também sou radialista, (risos), multitarefas, o que na verdade me sinto muito honrado e presenteado por ter sido convidado pelo Pedro Fonseca, uma lenda viva do rock Gaúcho como comunicador, para levar "A Voz da Cena independente" para a radio Putzgrila, a maior radio web Rock do Sul do Brasil e uma das líderes na América do Sul. Um programa 100% dedicado as novas produções, ao underground e da cena independente Rock, no ar toda quarta a tarde e sexta a noite. E dia 15 de setembro estréia um programa de entrevistas.


06) PODE NOS CONTAR MAIS SOBRE O LANÇAMENTO DA COLETÂNEA: A VOZ DA CENA INDEPENDENTE VOL.1? 

Humildemente eu digo que foi um marco épico na história do Rock Gaúcho, visto que não há registro de um álbum reunir trinta bandas com novas canções e com qualidade que se apresentou, e principalmente com inclusão cultural, sonora e social de muitas bandas otima e que não haviam gravado nada, e o melhor a um custo irrisório. Dia 24/9 haverá o lançamento com a participação da maioria delas, no parque da redenção em Poa.




07) JÁ TEVE PROBLEMAS OU DESGASTE DURANTE O PROCESSO DE PRODUÇÃO E GRAVAÇÃO? 

Gravação eu participei ativamente mesmo com minha banda, pois no trabalho como produtor não me meto muito, faço a partr executiva, é algo mágico que só meu prazer sempre. O desgaste como produtor executivo as vezes vem ao esbarrar nas ditas paleninhas que, apesar de alguns negarem, existem sim, e é uma das minhas maiores lutas, desde o início, oferecer inclusão democrática de novas bandas, vide igara rock.


08) COMO SÃO FEITOS AS GRAVAÇÕES EM TERMOS DE APARELHAGEM, FORMATO E EQUIPAMENTOS? EXISTE ALGUMA MANEIRA MAIS RECOMENDADA? 

Não há duvida que o equipamento e sua procedência influenciam diretamente no produto final , mas ainda acho que o Know How do produtor musical (que não sou eu) e sua formação são os fatores decisivos, o feeling para entender uma arte nunca será substituído por tecnologia eletrônica.


09) QUAIS SÃO OS PRINCIPAIS REQUISITOS PARA QUE SE ALCANCE O RESULTADO ESPERADO?

 Em primeiro lugar sem dúvida é a persistência, nada supera alguem obstinado. Daí eu sempre digo que vem a questão de trabalhar e vencer naquilo que se propoe só vai ser real mesmo se você fizer isso sem passar por cima de ninguém, ter respeito pela experiência de quem ja passou por isso e não visar somente o lucro financeiro.


10) COMO CONSEGUES CONCILIAR SEU TEMPO DE TRABALHO COM PRODUÇÃO E SUA VIDA PESSOAL?

 Ja fui funcionario de bater ponto, plano de saude, salario garantido segunda a sexta, hoje trabalho de domingo a domingo 18hrs diarias, sem ferias, sem folga, sem assistência clt, as vezes estou exausto fisicamente, mas trabalhar com arte, com aquilo que se ama, faz o sono de consciência limpa valer a pena.


11) PODE NOS ADIANTAR ALGO NAS PRODUÇÕES OU EVENTOS QUE ESTEJA TRABALHANDO NO MOMENTO? 

Os dois eventos do ano serão o CANOAS ROCK FESTIVAL (26/11) e O Lançamento da Coletânea A Voz da Cena independente (24/09), juntos deram espaço para 72 bandas só em 2017. Isso tem me ocupado quase integralmente.


12) QUAIS SÃO OS PLANOS PARA O FUTURO? 

Ampliar a atuação geográfica desses projetos e ocupar todos espaços culturais e palcos consagrados do sul do Brasil para as bandas novas.



13) OBRIGADO PELA ATENÇÃO. ALGUMA MENSAGEM FINAL? 

Eu agradeço o espaço. Vá a shows das bandas da sua cidade, pague ingresso, isso é valorizar a cultura.