domingo, 3 de novembro de 2019




WEB ZINE ROCK:ENTREVISTA COM A BANDA INKOGNITA


01) COMO SURGIU A IDEIA DE MONTAR A BANDA INKOGNITA?

A idéia surgiu em 2004, em Cachoeira do Sul. Mas conseguimos montar a banda somente em 2006. Queríamos, inicialmente, tocar covers de Nirvana e algumas músicas próprias.


02) FALE-NOS SOBRE OS DOIS PRIMEIROS EP DA BANDA: ¨INKOGNITA¨ E ¨ME ENSINE A NÃO ENLOUQUECER¨?

Eu diria que foram duas experiências bem válidas. Musicalmente não ficaram muito bons, sendo que éramos inexperientes em estúdio e tínhamos pouco dinheiro para os custos das gravações. Mas foram as nossas primeiras experiências com gravação, e muita gente nos conheceu naquela época por causa desses dois EPs.


03) E SOBRE O LANÇAMENTO DO TERCEIRO EP LANÇADO EM 2015: CAUSA E EFEITO?

A gente havia acabado de voltar de uma pausa de três anos, e estávamos ensaiando as músicas que fariam parte do primeiro disco ("Homônimo"). Ganhamos a gravação de presente do estúdio Legato, nosso grande parceiro de anos. Foi uma oportunidade bem legal de testarmos algumas músicas novas para o disco.


04) CONTE-NOS MAIS SOBRE A PARCERIA COM O RENOMADO PRODUTOR VINI TONELLO NA QUAL FORAM LANÇADOS OS DOIS PRIMEIROS DISCOS: HOMÔNIMO (2016) E AUDIOGRAFIAS(2019)?

Conhecemos o Vini através do baterista do nosso primeiro disco, pois eles já haviam trabalhado juntos em um outro projeto. Eu já conhecia o trabalho do Vini, principalmente por causa dos dois primeiros discos da Reação em Cadeia (sem falar que foi ele quem produziu quase todas as bandas de sucesso aqui no RS). A nossa conexão com o Vini foi imediata, e desde o primeiro disco a gente fechou esta baita parceria.


05) E SOBRE A ESSÊNCIA DAS MÚSICAS ENTRE OS DOIS ÁLBUNS. QUE PODERIA NOS CONTAR?

A gente procura abordar experiências pessoais, em primeira ou terceira pessoa. Também costumamos escrever as letras de forma indireta, não gostamos de deixar muito "na cara" a intenção da letra. A idéia é fazer as pessoas refletirem. A sonoridade mudou bastante entre os discos, mas creio que a essência das letras permaneceu a mesma. Apenas aprimoramos.


06) VOCÊS ESTÃO FAZENDO APRESENTAÇÕES AO VIVO? QUAIS FORAM OS MAIS MARCANTES?

Estamos tocando bastante. Só até o fim do ano, já estamos com três apresentações marcadas (fora algumas que ainda vamos fechar). Até o momento, eu destacaria duas apresentações: bar Opinião (ano passado), e Frankenhaus Tattoo Parlour (2016, show de lançamento do disco "Homônimo"). Tocar no Opinião foi um sonho realizado, e o show na Frankenhaus também foi bem importante para dar o "pontapé inicial" no disco que lançamos na época.



07) SOBRE QUAIS TEMAS A BANDA INKOGNITA ABORDA? E DE ONDE VEM AS INSPIRAÇÕES PARA ESCREVER AS MESMAS?

Praticamente, falamos de experiências reais. Coisas que aconteceram com a gente, ou com outras pessoas mas nos inspiraram por serem interessantes. Costumamos levar as letras para um lado mais sombrio, essa é uma característica nossa.


08) COMO O PÚBLICO TEM SE COMPORTADO COM O LANÇAMENTO DO NOVO ÁLBUM: AUDIOGRAFIAS?

Estamos tendo um retorno muito bom, todos estão dizendo que foi uma boa evolução em relação ao nosso primeiro disco. Lançamos um live clip, da música "A Prece", e ele já bateu mais de 12k de visualizações. Também estão surgindo muitos convites para shows. Não poderíamos esperar reação melhor!



09) COMO ESTÁ A AGENDA DE SHOWS PARA ESTE FIM DE ANO? QUAIS AS EXPECATIVAS?

Estamos com três shows confirmados até este momento:

27/10/19- Rock na Praça (Trilha Hub, Sapucaia);

10/11/19- Rock Bar (Novo Hamburgo);

22/12/19- Signos Pub (Porto Alegre).

A expectativa é a melhor possível, queremos fazer grandes shows pra todo mundo que for nos prestigiar. Também teremos merchan à disposição (camisetas e CDs).


10) O QUE ACHAM DA CENA ROCK GAÚCHA?

Excelente, principalmente a cena independente. Tem muita gente boa levando a música à sério e produzindo material de qualidade. Basta abrir a mente e pesquisar na internet, tá tudo lá.



11) QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS INFLUENCIAS DA BANDA?

Com certeza, os Anos 90/Grunge. Bandas como Nirvana, Foo Fighters, Silverchair, Alice in Chains... Neste momento estamos acrescentando um pouco de Post-Grunge/Metal Alternativo nas músicas, mas a nossa essência "Anos 90" foi mantida.


12) QUAIS SÃO PLANOS PARA O FUTURO?


Trabalhar cada vez mais e melhor, e nunca desistir.

13) OBRIGADO PELA ATENÇÃO E APOIO AO WEBZINE ROCK. ALGUM COMENTARIO PARA FINALIZAR?


Agradecemos demais ao webzine por esta entrevista, e à todo mundo que nos acompanha nestes 13 anos de estrada. Se tudo der certo, vocês vão ouvir falar muito da gente ainda!









sexta-feira, 21 de setembro de 2018

VERNISSAGE



01) COMO SURGIU A IDEIA DE MONTAR A BANDA?


A idéia inicial, em meados de 2016, era apenas nos juntarmos nos fins de semana para tocar, beber, relembrar os tempos de adolescência e etc. Com o passar dos ensaios, a coisa foi ganhando força e tomando rumos cada vez mais sérios.



02) JÁ TIVERAM EXPERIENCIA EM TOCAR EM OUTRAS BANDAS? QUAIS?

Já sim. O baterista Mário Ruas já tocou em diversas bandas do cenário underground, entre elas o Gunpowder (hoje Gunpowder Killture), com o então tecladista Jack Daniel, hoje baixista e vocalista da Vernissage S/A. 



03) COMO DEFINEM O SOM DA BANDA?


A Vernissage S/A possui um largo repertório de covers, dos mais diversos gêneros do Rock e Heavy Metal, como Led Zeppelin, Deep Purple, Metallica, Black Sabbath, Iron Maiden e System of a Down. Busca, em seu trabalho autoral, explorar as fronteiras entre o Rock & Roll e o Heavy Metal, introduzindo influências do blues e da música brasileira, em suas diversas vertentes.


04) QUAIS TEMAS SÃO AS LETRAS?

Temas ligados às questões cotidianas, mas também ao contexto social e os dramas pessoais.



05) COMO SÃO AS APRESENTAÇÕES AO VIVO? VOCÊS TEM FEITO BASTANTE SHOWS? 

Em nossos shows, buscamos ao máximo proporcionar ao público um show com muita energia, arranjos bem executados e vibração com o público. Desde 2016, temos feito shows em diversos bares e eventos de Moto Clubes no Rio e Baixada Fluminense.



06) COM AS MÚSICAS PRÓPRIAS. QUEM AS COMPOE E SOBRE QUAIS TEMAS SÃO AS LETRAS?



As composições e letras são feitas, em sua maior parte, por Mario Ruas (baterista) e Jack Daniel (baixista) com participações de Fernando Leão (guitarrista) e Anderson Felipe (vocal e guitarra).

07) QUAL SUA VISÃO DO ROCK DOS ANOS 80 AOS DIAS ATUAIS?

Nos anos 80, o rock nacional se consolidou como um gênero cantado em português, com letras que mesclavam poesia com politização. Nas décadas seguintes, buscou-se criar novas propostas de fusão entre o Rock e a música brasileira. A Vernissage S/A pretende dar uma humilde contribuição a essa tradição.


08) QUAIS SUAS BANDAS E ALBUNS PREFERIDOS?

Todos os álbuns do Pink Floyd.




09) QUAIS PLANOS PARA O FUTURO?

Fazer o máximo de shows possível, gravar o máximo de músicas que conseguirmos e, principalmente, nos divertir pra caralho!



10) OBRIGADO PELA ATENÇÃO E APOIO. MENSAGEM FINAL?

A Vernissage S/A agradece profundamente a oportunidade de apresentar nosso trabalho e aplaudimos a inciativa de divulgar novas bandas através dos Zines. Por uma cultura independente e sustentável! Sigam-nos por favor no Facebook, no YouTube e no Instagram! @vernissagesa








terça-feira, 24 de julho de 2018

DELÍRIOS DE HAMILTON


01) COMO SURGIU A BANDA?

Rafael: A banda surgiu em meados de 1995/1996, com o único objetivo de diversão entre amigos de bairro. Nos reuníamos aos sábados pela manhã na garagem do baterista e tocávamos de tudo na época, desde pop rock nacional anos 80 até clássicos brega e músicas atuais da época, anos 90. Não existia a pretensão de ganhar dinheiro com música, nem se cogitava tocar em bares, até mesmo pela precariedade musical dos integrantes.


02) HÁ QUANTO TEMPO ESTÃO NA ESTRADA?

Rafael: O tempo total desde o surgimento, passando pelo período de interrupção devido aos casamentos dos integrantes, até a retomada e o atual momento, é aproximadamente 22 anos de banda.


03) COMO A FAMÍLIA REAGIU AO SABER QUE ESCOLHERAM ESTAR NO MUNDO DA MÚSICA?


Rafael: Desde os 7 anos de idade eu comprava discos com minha mesada. Lembro que aguardava ansioso pelo dia do rancho, pra poder adquirir novos discos que, pela idade, só podiam ser infantis. Porém, recordo que ao anunciar ao meu pai que iria tentar prestar vestibular para Música, recebi uma resposta que muitos devem ter recebido na época: “Não criei filho pra ser vagabundo.” Kkkkkkkk

Acabei não fazendo vestibular pra Música e segui os passos dele trabalhando com vendas, mas a música seguiu me acompanhando na minha coleção de discos de vinil e logo em seguida na banda Delírios de Hamilton.


Lobo Nenê: TRANQUILO, JÁ MORAVA SOZINHO MESMO...KKKKKK!


04) PORQUE A ESCOLHA DO NOME DA BANDA: DELÍRIOS DE HAMILTON?

Rafael: O nome tem origem em um filme do Zé do Caixão: Delírios de Um Anormal. O Anormal em questão chamava-se Hamilton e era o apelido de um dos integrantes da formação original da banda.





05) DELÍRIOS DE HAMILTON É UMA BANDA DE COVERS? OU TEM COMPOSIÇÕES AUTORIAIS?

Rafael: Sim, Delírios de Hamilton é uma banda de Cover, mas que gosta de colocar sua identidade nas músicas que escolhe tocar. Eu, Rafael, tenho muitas composições do tempo de adolescente, mas acho que elas se enquadrariam mais para o José Augusto ou pra Fresno tocar. Gosto de ambos. Kkkkkk


06) O QUE REPRESENTA O ROCK EM SUAS VIDAS?

Rafael: A paixão pelo vinil surgiu cedo em minha vida, pois desde os 7 anos eu já comprava. Aos 11 anos de idade, lembro-me de ter ido ao antigo Febernati do Viaduto Obirici e comprei os 5 primeiros discos que não eram de música infantil, entre eles estavam Barão Vermelho e AC/DC. A partir daí, minha vida se transformou numa trilha sonora. Chego a ser chato, pois meus assuntos sempre são sobre música. Kkkkkk

Lobo Nenê: EU ESCUTO ROCK DESDE PEQUENO, ENTÃO NÃO CONSIGO IMAGINAR MINHA PLAY LIST SEM ROCK. IMPOSSÍVEL!


07) QUAL A ATUAL FORMAÇÃO DA BANDA?


Rafael: A banda, desde fevereiro, é formada por Itack Nóbrega na bateria, Paulo Pfeiffer na guitarra, Lobo Nenê no baixo e Rafael Poletto nos vocais.


08) VAMOS RECORDAR SOBRE AS APRESENTAÇÕES AO VIVO DA BANDA? QUAIS SHOWS MAIS MARCANTES?


Rafael: Eu sou muito suspeito para falar, pois sempre sonhei em ter banda e fazer shows. Quando a banda retornou, em 2012, a gente locava o Signus Pub para nossos shows e foi muito bom pra ganhar experiência. Em 2015, tocamos na inauguração do Conversa Fiada Lanches, onde o dono é amigo de infância, e colocou no cardápio o Xis Delírios de Hamilton. Foi um momento muito marcante, pois a gente estava tocando “em casa”, no bairro onde tudo surgiu. Depois temos shows muito bons no Bar do Marinho, na Birosca da Norci, em Maquiné, no Vô Luiz Pub Bar, em Canoas, e mais recentemente tocamos na inauguração da Lorde Rock Store , em Gravataí e no Caveiras Pub Bar, em Sapucaia do Sul, num evento do Dia Mundial do Rock , com várias bandas da cena rock local, organizado pela Rádio Equipe 87.9 FM- Programa Mister Rock e MSJ Produtora . E fizemos o show de abertura do Raulzito Amorim e Os Feras, no The Cavern Pub , em Cachoeirinha. Mas acho que o melhor show sempre será o próximo.

Lobo Nenê: PRA MIM, O PRIMEIRO COM A BANDA NO CONVERSA FIADA, NO BAR DO MARINHO, NO PARCÃO EM CACHOEIRINHA, VÔ LUIZ PUB, GRAFFITI, E NA BIROSCA DA NORCI. FORAM ÓTIMOS.



09) QUAL A BANDA MAIS SOLICITADA PELO PÚBLICO PARA VOCÊS TOCAREM COVER?

Rafael: Certamente, Raul Seixas é ainda o mais solicitado, mas as clássicas dos anos 80, tais como Legião Urbana, Camisa de Vênus, TNT. E sempre tem aquele pessoal que gosta de sacanear a banda e pede outros que fogem do nosso set, tipo Biafra e Boate Azul. Kkkkkk

Lobo Nenê: ACHO QUE ESTAMOS CONSEGUINDO PRESTIGIAR MUITAS BANDAS E O PÚBLICO TEM FICADO SATISFEITO, MAS DIRIA QUE AS BANDAS GAÚCHAS SEMPRE SÃO PREFERÊNCIA DA GALERA.

10) QUAL A MÚSICA MAIS PEDIDA?


Rafael: Normalmente, as pessoas pedem pra tocar a “tal” banda, sem referência a uma música específica, mas acredito que a mais pedida é Tempo Perdido, depois Eu Não Matei Joana Darc e Cachorro Loco.


Lobo Nenê: E AGORA? LEMBRO QUE PESSOAL PEDIU PARA "AMIGO PUNK" ENTRAR NO SET E É SEMPRE MUITO BACANA A RESPOSTA


11) QUEM DÁ MAIS TRABALHO NA HORA DE SE ARRUMAR PARA SHOWS?


Rafael: Não tem muito mistério. Montamos e desmontamos os equipamentos juntos. O trabalho é de todos e para todos.


Lobo Nenê: É RÁPIDO, ATÉ PORQUENÃO TEMOS ARRUMAÇÃO...KKKKKKKKK!


12) VOCÊS PRETENDEM FAZER COVERS DE BANDAS INTERNACIONAIS?


Rafael: Acredito ser mais fácil a gente fazer versões de bandas internacionais do que covers, pois meu inglês é bem limitado. Kkkkkk


Lobo Nenê: EU ACREDITO QUE ESSE PROJETO ESTÁ MUITO BACANA DA FORMA QUE ESTÁ. TEMOS ARTISTAS/BANDAS E MÚSICAS MUITO BOAS PARA COLOCAR NO SET E O FEEDBACK TEM SIDO MUITO BOM E TEM SIDO A MARCA DA BANDA TOCAR SOMENTE NACIONAIS. ACHO QUE NÃO SERIA LEGAL MISTURAR.


13) QUAL SUA VISÃO DO ROCK NACIONAL NOS DIAS ATUAIS?


Rafael: Até existem algumas bandas interessantes que surgiram, mas longe de se tornarem unanimidades como o rock dos anos 80. Cito aqui SuperCombo, Scalene, Dingo Bells, General Bonimores, Cartolas , entre outros. Mas o que se percebe é o rock oitentista voltando, mesmo que em novas versões de bandas que estão surgindo, o que só demonstra e reforça ainda mais a importância do que foi o Pop Rock Nacional Anos 80, além de ver bandas da época ainda em atividade ou retornando.


Lobo Nenê: PERCEBO QUE AS MELHORES REVELAÇÕES DO ROCK NACIONAL ESTÃO NO UNDERGROUND. NAS GRANDES MÍDIAS, AS BANDAS TOCAM AS MESMAS COISAS UMAS QUE AS OUTRAS...ACHO CHATO ISSO. E AS ANTIGAS ESTÃO APRESENTANDO COISAS UM TANTO DUVIDOSAS, EU DIRIA.




14) QUAIS SUAS BANDAS PREFERIDAS? E ÁLBUNS?


Rafael: A minha principal influência musical internacional foi Pink Floyd e nacional foi Legião Urbana, mas minha adolescência teve muitas bandas presentes, tais como AC/DC, Iron Maiden, Led Zeppelin, Kiss, Prince, Kraftwerk, Titãs, Paralamas, Plebe Rude, Camisa de Vênus, Ira, Nenhum de Nós, Engenheiros do Hawaii. Em relação aos álbuns, The Wall foi marcante por ter me apresentado o Pink Floyd, Legião Urbana também foi muito importante, depois tiveram álbuns históricos pra mim, Rock Grande do Sul, Led Zeppelin IV, Camisa de Vênus – Batalhões de Estranhos, Iron Maiden – Somewhere in Time, Kraftwerk – TransEurope Express, Titãs – Cabeça Dinossauro, e teria muitos outros para citar aqui. Sou colecionador de vinil. Kkkkk

Lobo Nenê: IRA (VIVENDO E NÃO APRENDENDO), TITÃS (CABEÇA, GO BACK E JESUS NÃO TEM DENTES),ENGENHEIROS (LONGE DEMAIS),REPLICANTES (FUTURO É VORTEX),ULTRAJE (NÓS VAMOS INVADIR E CRESCENDO), ERVA DOCE, SECOS E MOLHADOS, MUTANTES...CARACA!...NÃO CABE AQUI. GOSTO DAS VELHAS.


15) VOCÊS VIVEM DA PROFISSÃO DE MÚSICO? OU TEM OUTRAS PROFISSÕES E ATIVIDADES?

Rafael: Não vivo da música, mas já foi pior. Antes, a gente pagava pra tocar, agora já conseguimos ao menos tirar algum dinheiro pra bancar estúdio e até personalizar brindes.

Atualmente, trabalho num escritório de representação comercial, cuidando da parte administrativa e comercial.

Lobo Nenê: SOU SERVIDOR PÚBLICO. NUNCA TIVE A MÚSICA COMO PROFISSÃO.


16) QUANDO A BANDA COMEÇA A PLANEJAR SUBIR AOS PALCOS NOVAMENTE?


Rafael: Tem sido bem movimentada nossa agenda. Dia 31 de Julho no Clã Destino Moto Clube, em Canoas. E temos algumas possibilidades em Agosto no Amadeus Lounge e no Bar do Marinho, entre outras situações que estamos negociando.

17) A BANDA ALMEJA TOCAR NO EXTERIOR? COMO ESTÃO OS CONTATOS?


Rafael: Só se for no Chuy, Rivera ou em Rio Branco. Kkkkkkk. Seria muito legal, mas primeiro temos que tocar no interior do estado pra depois almejar algo mais longe.


Lobo Nenê: POR MIM, ONDE APARECER UM ESPAÇO LEGAL A GENTE TOCA.


18) QUAIS PLANOS PARA O FUTURO?


Rafael: Gostaria de seguir com a banda nesse projeto anos 80, que acreditamos ser diferenciado, mas também planejamos alguns tributos de bandas anos 80 e até mesmo versões de músicas brega. Vamos ver o que acontece.


Lobo Nenê: TEM BASTANTE COISAS NO PAPEL, MAS O PRINCIPAL É AUMENTAR OS CONTATOS E ABRIR ESPAÇOS PARA TOCAR EM OUTROS LUGARES DIVULGANDO A BANDA.


19) MENSAGEM FINAL?


Rafael: Como diria um amigo da banda, “Só o Rock Salva.”


Valeu pela oportunidade. Sigam e curtam a gente no Facebook, participem de nossas enquetes no grupo da banda no Facebook e se inscrevam no canal Delírios de Hamilton no YouTube. Se quiserem orçamentos para eventos e festas, nosso email deliriosdehamilton@gmail.com e telefone de contato 51 99193-3048 – Rafael Poletto. Em breve, teremos nosso site www.deliriosdehamilton.com.br .


Grande abraço a todos do Resident Underground Zine, em especial ao Marcos Cezar que nos deu essa possibilidade de divulgarmos nosso trabalho.


Lobo Nenê: CURTAM A PÁGINA NO FACEBOOK, O CANAL NO YOUTUBE DA BANDA E ASSISTAM NOSSO SHOW, TENHO CERTEZA QUE VÃO GOSTAR.



segunda-feira, 16 de julho de 2018




01) COMO SURGIU A IDEIA DE MONTAR A BANDA TOMATE SECO?

Por Moisés Lopes

Na verdade o nome veio antes da banda, lá por meados de 2007 em Sapiranga eu tinha uma banda autoral de garagem chamada Leproso e éramos (somos) na época muito próximo das duas bandas autorais que tinham na cidade a INCOGNITTUS(o André vai me matar se eu escrevi de novo errado o nome da banda) e a Infecção do Cururu mais conhecido hoje como o glorioso (o cara é muito foda) Iuri Minfroy que atualmente toca na PÔMICA com o fora de série Everton Luiz Cidade. Resolvemos uma vez fazer um ensaio Leproso e Infecção as duas em uma junção. O ensaio ficou bom, mas ficou só naquele experimento mesmo.

Logo após o término da Leproso montei uma banda com um grande amigo meu Fernando Rodrigues a Cafeína e essa fez mais que as outras, mas por divergências acabou não vingando e não posso deixar de citar que a Cafeína apesar tudo esta no meu coração.

Bom eu era gerente de uma loja de utensílios e eu sempre ia em um bar na esquina tomar alguma coisa para tirar o stress e sempre encontrava um rapaz engravatado lá tomando vinho na corrida, esse rapaz era Luciano Muniz(Mau conversávamos). Um belo dia colocaram uma máquina de música, dessas quem tu bota a nota e escolhe o som e “meu deus” como tinha música boa. Foi ai que começou tudo com Pixies não me lembro se foi ele ou eu que colocou sei que começamos a conversar e descobrimos que tínhamos um amigo em comum o Professor de música Leandro Antunes. O mesmo viria me falar que o Luciano tocava bateria mais estava a muito tempo parado. Resolvemos Marcar um ensaio nos 3, não foi bom, mas deu pra ver que o cara tinha potencial.

Começamos a ensaiar direto e foi quando eu lembrei do nome da antiga banda e o Lu curtiu então até agora somos a Tomate Seco ou Templários de Satan como acharem melhor “T.S”.

A partir daí sempre foi mudando de formação até que chegou o Guilherme Theo, que entendeu a proposta e ta ai até hoje o gênio Theo, que tocava antes em uma baita banda Crème Dela Crème esse cara é mesmo fora de série.

Mas foi assim a tranco e barrancos que a coisa ta indo e não posso esquecer do sempre elegante Marlon Rocha, do sempre desconfiado e Nicolas Michels, Leandro Antunes e sua técnica aprimorada, Gustavo da Rosa Becker e seus agudos lindos, Julio Corrêa e sua vontade tocar em uma banda, Lucas de Souza e seus estilo blues de tocar em uma banda barulhenta que foi muito bom, Vinicius Bernardes o cara mais calmo que vi na vida e Juliano Wasem que até hoje eu acho uma pena ele não poder acompanhar a banda(mas entendo) e todos eles baitas artistas.


02) COMO DEFINEM O SOM DA BANDA?

Temos uma piada interna que a gente “criou” um estilo o “minimalismo minimalista”, mas claro que isso é só uma referência ao que a gente toca que eu particularmente defino como o simples simplificado, seco e barulhento muitas vezes.Até porque não temos grana e nem condições de ficar direto em um estúdio ou estudando música o dia todo. Mas pensando bem mesmo que tivesse todo esse aporte a gente continuaria fazendo o mesmo som, porque a gente ama aquele barulho triste.




03) QUAIS SUAS PRINCIPAIS INFLUÊNCAS?

São bandas dos anos 80,90 e 2000 e claro muitas bandas daqui como: Siléste, Pômica, EX, LuvBugs, Lê Almeida, Lista de Lily, Hermano Chiapas, Paquetá, Pesto Bizarro, Mono Beat, Gentrificators, Los Arcaides, Combústivel Free, VENUS IN FUZZ, Escarlatina Obsessiva, Cosmonauta Fantasma, Unicórnios,Tielo, Virgo, Bloco, Bleff, Samsara Voyeur, Planet Caravan, Petit Mort, Apicultores Clandestinos, Reforme, Ziggy ama Tom, Soundlights, Bruxas, Astronauta Pinguim, Amplexos, Defalla, Maceduss, Marilenes, Teste, Cartolas, Replicantes, The Baggios, Gosma Pink, Fratura Exposta, Napkin, Baby Budas, MopTop, Tomate Maravilha, VIANA MOOG, Wander Wildnerr, Catavento, Supervão, Autoramas, Boogarins, Rock Rocket, Selvagens a Procura de Lei, Teleporte, The Proud Beggars, Matéria Plástica, Motriz, Ynky, Chá de Flor, The Snow Twins, aNNalog, Tio Necca, Egoraptors, Carne Doce, Zanettini, Crème dela Crème, Cabra Guaraná, Alices, Carne de Monstro, Thesaddestdude, Moldragon, The Pilhas, Garage Monsters, Scalene, Zeferina Bomba, Macedonia, Belas Noivas, Blanched, Space Rave, Loomer, Izmália, Pública, Volar, Lupe de Lupe, Pesto Bizarro, Valverdes, Puta Madre, Chimi Churris, Los Hermanos, Incognittus, Ornitorrincos, Senoma, Bandeides, Poeira Cósmica, Rakta, Roket Bugs, Marittimus, Tom Bloch, Ecos Falsos, Graforréia Xilarmônica, Mombojó, Yanto Laitano, Santiago Neto, Rinoceronte, Badhoneys, Vídeo Hits e Superguides. Melhor parar agora ou eu passo o dia escrevendo, pra ver como tem banda boa aqui e cultuam demais banda gringa.


04) QUEM COMPOE AS LETRAS E QUAIS TEMAS ABORDADOS?

Quem compõem geralmente sou eu(Moisés Lopes) mas existe um processo de mudança que só com a banda junto para se concluir. As letras falam do dia a dia, desilusões de o por que as coisas serem assim, falam sobre temas polêmicos como drogas e posso dizer que elas podem assumir vários cenários. As letras da Tomate Seco são como o horóscopo (nada contra quem acredita). Mas se você estiver em uma marcha para soltar o Lula ela vai encaixar em algum momento e se você estiver fazendo apologia a algo ela sempre vai se encaixar. Tudo e forma de interpretação e o momento em que é escrita a canção é muito diferente de quando passou alguns meses.




05) QUAL A ATUAL FORMAÇÃO DA BANDA?

A alguns anos mantemos uma formação fixa eu, Luciano Muniz e Guilherme Theo(digamos que a gente é a raiz da coisa ou câncer) agora a mais de um ano temos a felicidade de ter conosco Felipe Beltramello, que é um baita guitarrista e como ser humano é fora de série, pois não adianta só tocar bem e não ser um ser humano que entenda aquele contexto de dificuldades.


06) QUAIS AS MAIORES DIFICULDADES JÁ ENFRENTADAS PELA BANDA ATÉ AGORA?

Tivemos várias dificuldades e ainda temos, problemas financeiros, paradas por excessos de uso de álcool, lugares onde fomos tocar e não tinha ninguém. Mas o pior problema mesmo seria as diversas paradas que a banda tem, quando um integrante tem problemas seja ele familiar ou tóxico. Mas ainda estamos vivos e vamos fazer muita coisa antes de morrer (pelo menos eu acho uhsshuss).



07) QUAIS AS APRESENTAÇÕES AO VIVO MAIS SIGNIFICATIVAS?

Teve várias mais para mim uma em especial no Rock de São Leopoldo quando tocamos nós Samsara Voyeur(linda) e na platéia estava um cara que hoje eu tenho prazer de ser além de fã amigo Everton Luiz Cidade ele e eu estávamos muito bêbados mas lembro como se fosse hoje ele dizendo “nos vamos fazer um tour juntos me liga amanha” No dia seguinte liguei pra ele o cara já tinha marcado 3 apresentações da noite pro dia.(na verdade eu pensei que ele jamais iria lembrar daquele fato). Ele é fora de série.



08) QUAL REPERTÓRIO ATUAL DA BANDA?


O repertório atual conta com umas 20 músicas(mas nunca tocamos todas) os carros chefes são Lucinda, Transar com Outro, UHU AHA, Foto e a Morte, É feio, Ontem a Noite eu Acordei, Minha Vaca é uma Baleia, Música do Beto e E a Nova.




09) VOCÊS VÃO GRAVAR ALGO INDEPENDENTE OU ESTÃO EM CONTATO COM ALGUMA GRAVADORA?

Estamos terminados de mixar o Ep, que tem na produção o grande(literalmente) Cris Spaniol conhecido pelas bandas Viana Moog e Siléste e o sempre junto Everton Luiz Cidade das mesmas. Eles são os responsáveis pelo selo MENOS o qual vai ser lançado o Ep em conjunto com a T.S. produções que de certa forma é um selo. Ainda não conversamos com selos de fora, mas o faremos quando acabar o ep, em conjunto é claro com nossos produtores Cris Spaniol e Everton Luiz Cidade.

Obs: Um muito obrigado a eles pela paciência que tiveram e tem com a gente, porque não foi de barbada e nem ta sendo.

10) ALGUM CLIP A SER GRAVADO?


Sim vamos lançar junto com o Ep um clipe, que provavelmente vai ser dirigido por Iuri Minfroy. Quanto a música e roteiro, temos que ainda sentar todo mundo e decidir a melhor forma de uma boa arte, e que atinja várias classes sociais de forma reflexiva. Antes que falem que queremos fama. O que queremos de verdade é jogar vários temas que são tabus na sociedade de forma mais explícita e direta.





11) QUAIS PLANOS PARA O FUTURO? 

Não morrer de fome, não morrer por discordar da idéia do outro ou por assalto. E sim queremos excursionar pelo país, temos amigos produtores no nordeste, sudeste, sul e acreditamos que quando tudo estiver pronto podemos entrar em contato com eles. Claro caso eles ainda estejam vivos hehehhehhe.


12) MENSAGEM FINAL?

Muito obrigado ao Marcos Cezar que nos deu está oportunidade de mostrar nossa vida e nossa arte ao WEBZINE ROCK. E que o povo brasileiro antes votar, pense bem mas bem mesmo em quem votou contra seus direitos trabalhistas, quem se absteve e quem lutou a favor do povo. Compare como era antes e como está agora e gente na era da informação ser mal informado é preguiça.

segunda-feira, 9 de julho de 2018

DESDEMON SIDOROV



Мурманск,Россия

Анархо-бард-рок

Дездемон Сидоров - человек, о котором в среде андеграунда от Мурманска до Москвы ходят легенды. Человек, которого рвет словами, его образы, в двух-трех ярких эпитетах, оживают, бродят за ним тенями и кидают монеты на стриту. Настоящий акустический скорее панк, чем рок и более рок, чем панк с легким сумасшествием от автора, который может смеяться даже с похмелья.

Murmansk, Russia
Anarcho-bard-rock

Desdemon Sidorov is a man who is legendary about the underground from Murmansk to Moscow. A man who tears with words, his images, in two or three bright epithets, come alive, wander behind him with shadows and throw coins on the straight. A real acoustic is more like punk than rock and more rock than punk with a little craziness from the author who can laugh even with a hangover.







quinta-feira, 5 de julho de 2018

THE HUMAN COMPOSIT



Saint-Petersburg, Russia
Punk-hardcore/Crossover 

"Ñîñòàâ ×åëîâåêà" (The Human Component) group, playing in the direction of punk hardcore, was founded in 2017 by vocalist and author, as well as members of the Confront Stage-Ilya Raikov, in St. Petersburg, Russia. Since the beginning of the band's foundation, the composition of the musicians has changed, but a year later the group was able to form completely. In its work, the group "Ñîñòàâ ×åëîâåêà" (The Human Component) reflects the life and image of a person in society, as well as the society itself in the poetic and artistic manner of performance. And all this sounds playful and melodic, goes well in the direction of hardcore punk. The guys are currently working on their material and writing their debut album in the Studio.

Band member:

Ilya-vocals, lyrics;

Dmitry-guitar, vocals;

Andrew-bass, vocals;

Alexander-drums;

https://vk.com/sostav_cheloveka







CONFRONT STAGE



Saint-Petersburg, Russia
Street-punk/Hardcore-punk

The band Confront Stage, playing in the directions of street-punk /hardcore-punk. It was founded in January 2013, in Ukraine. In the same year, two tracks of the band were included in the Brazilian punk compilation "Chaoz Day 3", which was released on a double CD by the band Luta Armada. A year later, in the summer of 2014, the band Confront Stage in Lugansk recorded their debut Studio EP, called "Slave work". The tracks "Children of the streets" and "Slave work" (cover Luta Armada) from the EP group to Confront Stage, and in various other foreign Internet punk compilations. Since 2016, the group has been stationed in St. Petersburg, Russia, where it continues to work on its new material. The first concert of the Confront Stage took place at the end of December 2017 at the festival "Angry Punks Night", in St. Petersburg, performing on the same stage with such teams as "The Mausoleum", "Defaulter" and "Burning Flag". The second performance of the Confront Stage was held on may 1, 2018, along with hardcore guys - the group "Concrete", "Crime Line" and "Voice of the Provinces".
In may 30, 2018, the band Confront Stage supported the anti-war action, playing at a festival called "Before it's too late", where Confront Stage was the only one playing in the direction of punk hardcore. At the moment  Confront Stage is preparing to record their new powerful album in the Studio. Information about it will be too late.

The current composition of participants:

Artemiy Volynsky-vocals, bass, lyrics, band leader;

Ilya Raikov-guitar, vocals;

Roman Login-drums;

Vladislav Manuilov-session concert drummer;

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