A Eletroacordes surgiu despretensiosamente em um ensaio lá em 2009 quando apenas tocávamos covers até surgir uma primeira ideia de som autoral, a canção "Quem foi que disse". Ao cair no gosto coletivo do trio, observamos que era possível ir além. Ao executar, outras canções, a banda ganhou forma até surgir o primeiro show. Assim, percorremos os anos seguintes compondo, com repertório com mais de 20 autorais e lançando 2 EP's, 4 clipes roteirizado até completar 90 shows até este momento.
02) COMO DEFINEM O SOM DA BANDA E QUAIS SUAS PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS?
Nosso som é eclético, com variações de blues, jazz, pop e rock, mas essencialmente pela via do rock. Não gostamos de rótulos e tampouco nos apegamos a apresentar um estilo único. É basicamente canções com a pegada rock autoral. O resto, vem sem frescuras ou jargões pré-concebidos.
03) COMO ESTÁ A ATUAL FORMAÇÃO?
Desde 2009 segue a emblemática formação de power trio, com Rodrigo Vizzotto (vocal e baixo), Fabrício Costa (vocal e guitarra) e Rafael Santos (bateria), este último, recém integrado. O embrião da banda, pelas composições, sempre seguiu com os dois integrantes citados. Já bateria, estamos na sexta formação.
03) COMO ESTÁ A ATUAL FORMAÇÃO?
Desde 2009 segue a emblemática formação de power trio, com Rodrigo Vizzotto (vocal e baixo), Fabrício Costa (vocal e guitarra) e Rafael Santos (bateria), este último, recém integrado. O embrião da banda, pelas composições, sempre seguiu com os dois integrantes citados. Já bateria, estamos na sexta formação.
Sim, o primeiro EP experimental foi gravado em estúdio próprio, de forma um pouco artesanal, mas que evidenciou um resultado bem positivo para as cinco canções incluídas, após a mixagem no Music Box. Dali, ainda persiste nossa canção carro-chefe "Quem foi que disse", que rendeu um clipe com mais de 3 mil visualizações. A curiosidade deste EP é que foi produzido e gravado em Porto Alegre, concebido e administrado em Brasília – época em que o baixista morou lá – e prensado em Manaus. Ou seja, fôlego para manter a banda em movimento e que rendeu boa repercussão a partir deste trabalho.
05) E SOBRE O LANÇAMENTO EM 2016 DO EP: INSANOS.
Já o segundo EP aparece com um trabalho mais amadurecido e revitalizado em nova formação, mas mantendo a vertente rock. Componentes do jazz e trilhas incidentais incrementam a sonoridade nas cinco canções. Uma faixa adicional foi incluída no trabalho mas para audição virtual na internet, intitulada "Alucinada", que também rendeu um clipe, assim como a faixa-título.
06) O LANÇAMENTO DOS EPS FORAM INDEPENDENTES? QUAL SUA VISÃO DAS GRAVADORAS E PRODUTORAS AQUI NO SUL?
Sim, em ambos os Ep's surgiram pela iniciativa própria da banda, de forma independente, desde a gravação, design gráfico,distribuição, divulgação e marketing, entre outras frentes. A disposição surgiu, primeiramente, pela facilidade em poder ter autonomia para gravar em estúdio próprio, mas também provocada por total desinteresse das gravadoras em produzir para a Eletros ou mesmo apostar em outras bandas e artistas do rock. Cito isso também porque neste nicho, as gravadoras gradativamente perdem espaço para selos menores, plataformas multimídias da web e podcasts independentes e ainda, pelo fácil acesso dos músicos a home studios que possibilitam a iniciativa das bandas em constituir um trabalho razoável.
07) DENTRO DO REPERTÓRIO DA BANDA. QUAIS AS MÚSICAS QUE MAIS GOSTAS?
A unanimidade da banda é para as faixas "Insanos", "Forno Alegre" e "Quem foi que Disse". Mas cada integrante tem sua preferência, que invariavelmente caem no gosto do nosso público também. Algumas pérolas como "Tensa Cidade", com clipe gravado em Londres ou mesmo "Tanto Faz", são recorrentes no set list da banda, que prepara cada show de acordo com o público ou estilo da casa.
08) DE ONDE VEM AS INSPIRAÇÕES PARA ESCREVER AS LETRAS?
As letras surgem em nossa reflexão sobre o cotidiano onde estamos inseridos, das problemáticas e inquietudes. Me refiro para as canções mais subliminares. Outras no caso, vem mesmo do descompromisso que o rock impõe para letras nem tão sérias. Mas sempre tem aquela mensagem que a banda não abre mão de exteriorizar: "alguma irreverência".
09) NOS FALE SOBRE OS LANÇAMENTOS E PRODUÇOES DOS CLIPES DA BANDA?
A Eletroacordes tem quatro clipes produzidos e roteirizados, com apoio da parceria da produtora de vídeo Cine Percurso dirigido pelo Leo Jost. Os vídeos estão disponíveis no Canal Eletroacordes do YouTube. Afora isso, são mais de 20 registros ao vivo ou de gravações de programas com som ao vivo, entre outros "lives". Em cada projeto, sempre se pensa como passar a mensagem de cada música, por isso o diretor busca também a irreverência da banda para compor seu script.
10) COMO SÃO SUAS APRESENTAÇÕES AO VIVO? QUAIS OS SHOWS MAIS MARCANTES?
11) PODE NOS ADIANTAR ALGO SOBRE OS PREPARATIVOS PARA O LANÇAMENTO DO NOVO CD?
Estamos com algumas faixas pré-gravadas, mas com muito trabalho pela frente. Capa e set list pré-concebidos, mas retardamos o lançamento em razão das mudanças recentes na banda. Mas é um dos objetivos para 2018, senão o principal. Um trabalho ainda mais maduro e palatável para todos os gostos. Nossa aposta também para uma vertente tanto para canções mais comercial, como também mantendo a essência rock da Eletros, sempre em 220v.
12) QUAIS SÃO SUAS BANDAS PREFERIDAS?
Para não estender a lista, ela é eclética também, com Pink Floyd, Rush, Radiohead, Barão Vermelho, Raul Seixas, entre outros. Todos os sons perceptíveis em nossas canções, mas com outra pegada, apenas reforçando nossas inspirações.
13) QUAIS PLANOS PARA O FUTURO?
Por hora, concluir o terceiro EP, fazer mais clipes, seguir com a produção de cerveja artesanal da Banda "Eletros Beer" com o lançamento no tradicional Rock Degustação", e produzir shows com releituras de outras bandas. E o principal: criar a webrádio da banda. Além é claro, de manter a agenda cheia para shows.
14) OBRIGADO PELO APOIO. MENSAGEM FINAL?
Nossa mensagem é para os parceiros músicos e bandas que co-habitam o difícil cenário underground independente, que mantenham-se firme na produção musical, com os trabalhos próprios, pois o importante é travar a batalha diária de fortalecer e das visibilidade as bandas, não só nos espaços possíveis, como o Resident Underground Zine, ou outros blogs mas em palcos para o autoral – ou mesmo cover –, para garantir que o rock gaúcho e brasileiro sigam construindo um caminho para consolidar a valorização dos artistas que empreendem seu talento nesse mercado, que também é de trabalho.
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