segunda-feira, 22 de janeiro de 2018

CAPA PRETA


01) A VONTADE DE TOCAR E MONTAR A BANDA VEIO DESDE QUE ÉPOCA? COMO TUDO COMEÇOU?

“Desde de muito, muito cedo 10, 11 anos de idade e nessa mesma época cheguei a ter projetos que deram dor de cabeça lá em casa. Cabeça da minha mãe pra ser mais exato. Mesmo sem instrumentos ou saber tocar eu construí um estúdio nos fundos de casa, num galpão e reunia alguns amigos mas com certeza não fazíamos musica, fazíamos muitas coisas menos músicas. “

No decorrer da caminhada passei por projetos como:
2000 - Resistência Aflita
2004 - Kaos Eminente
2006 - Estado Crítico
2014 - Insulto Verbal
Atualmente faço parte dos Projetos
Capa Preta e Exclusão Social.

Fui parar na Capa Preta Antes dela ser "A" Capa Preta, a banda que toquei anteriormente Insulto verbal estava se deteriorando, de verdade os nervos estavam a flor da pele quando, alguém me indicou para o Klauton da Rosa como baixista e ele me chamou para um teste. A banda deve ter durado 3 messes ele saiu ficamos, o Daniel, Vagner Sargento e Eu, daí mudamos o nome da banda, ensaiamos e fizemos alguns shows, ai gravamos e continuamos até hoje eu não pretendo parar. " Tchaina

A vontade começou na adolescência aos 18 anos consegui comprar a minha primeira guitarra e comecei a aprender a tocar. Daniel Dosso


02) ATUALMENTE, QUAIS SÃO AS PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS?


“A Capa tem várias influencias devido as diferentes vertentes dos membros da banda que vai aos clássicos do rock 70 o punk rock pegado e reto e ao hard rock mais trabalhado dos anos 80”. Gazzana.

"As minhas influências de anteontem, ontem, hoje, amanhã, depois de amanhã e sempre serão as que vou citar aqui, e claro podem surgir outras e é obvio mas as citadas a seguir sempre farão parte do estilo de vida e música que sigo e toco.”

“A influência mais arrebatadora e significativa de tudo que almejo, em como evoluir musicalmente falando e arrancar a sonoridade mais profunda do baixo como se ele estivesse gritando e urrando de dor, desespero é sem dúvidas alguma a referência mais clichê de todas, Terence Michael Joseph "Geezer" Butler (Aston, 17 de Julho de 1949) é um baixista e compositor inglês. O músico é conhecido por ter tocado na banda de heavy metal Black Sabbath, pioneira do gênero, onde Butler escrevia todas as letras durante os anos 1970, e é tido como um dos mais influentes de todos os tempos.

Eu tenho também Artistas que admiro e me influenciam por sua capacidade "Bussines" de gerir uma carreira sólida, como músicos ou grupo um deles é o Cavalo guitarrista da banda Velhas virgens, li seu livro, e até sem querer descobri que sigo alguns passos que ele mesmo seguiu; foi sem querer assim, mas depois deu mais forças para seguir com o projeto. Como ele abri um selo independente. Olha o Merchan se alguém quiser mais informações é subdiscos@gmail.com e eu poderia citar muitos outros, Roger do Ultraje a Rigor Nazi do IRA!, Lars Ulrich e James do Metallica, Kiko Loureiro Ex Angra atual Megadeth.

Eu leio muita biografia de banda e compro livros relacionados a bandas e músicos que admiro e foco muito na parte de como esses caras fizeram para o negócio da música dar certo para eles e ai naturalmente eles acabam se tornando uma influência/referência, para mim, que almejo me manter firme nos projetos que atuo atualmente.

            E Por último, finalzinho do ano passado eu decidi conhecer e selecionei 200 baixistas, a princípio, 100 Brasileiros e os 100 melhores do mundo indicados por alguém que sabe muito o Google, hehehe, e pretendo estender a lista com o tempo criando novos filtros de pesquisa.

A princípio comecei estudar e conhecer um excelente baixista brasileiro de Jazz Arthur Maia Carioca Fodástico cheio de técnica que me deixou ensandecido com as possibilidades do que é possível realizar no contrabaixo então se não for uma influência é ao menos uma lanterna, no caminho deste humilde aspirante a musico profissional e side man.
Para quem quiser dar uma olhada no perfil segue o link ai.

https://showdebastidores.com.br/show/anderson_1
Tchaina.

Daniel Dosso: Rolling Stones, Creedence, ACDC





03) COMO VOCÊ DESCREVERIA A SONORIDADE E O ESTILO DE TOCAR?

“Como foi dito antes a sonoridade da banda é uma mistura dessas 3 linhas do rock, que pode ser notada nas músicas Antes de tudo acabar, Ana Camburão*1 e Anarquia (Expurgo)

O estilo de tocar da Capa é único aonde se leva a diversão primeiro lugar por isso os shows são muito animados” Alyssom Gazzana

*1-Ana Camburão é uma composição em parceira com Klauton da Rosa K.
Essa pergunta sempre me causa um certo desconforto e realmente nunca sei o que responder. Mas com certeza e sei disso com muita clareza que a minha técnica e performance, estão mais para Cólera dos anos 80. E toda aquela pegada, daquele punk rock & HardCore, toscos feito nos subúrbios do brasil; desse período, até o final dos anos 90.
A partir dos anos 2000 prefiro não opinar pois seria uma opinião muito desagradável, para os leitores e não quero ser desagradável nesse espaço tão bacana
.
            E isso é implícito chega ser algo meio que inconsciente, que não sei explicar, mas ali está minha raiz, minha zona de conforto, meu lar, meu chão, meu porto seguro, aquela linha reta que posso deslizar entre 3 acordes variando para no máximo, 5 acordes em plena harmonia temporal com as frases vocais da canção não tem explicação é a fórmula perfeita para tocar com prazer.

Misturando isso com o Estilo e influências, do Daniel que gosta de músicas e bandas dos anos 60 e 70, coisa do gênero Rolling Stones, Creedence, Essas coisas velhas de Hippie hehe; brincadeira.

Soma-se ao gosto peculiar do Gazzana, que tem muito de Hard Rock coisas como Guns, Scorpions.

A gente pisa em todos esses gêneros entre outros como Blues tentando criar um som único com uma originalidade que identifique a banda, com, uma identidade sonora única, já no ato do primeiro acorde tocado. Sendo que isso seja possível atualmente, criar algo tão único e inovador que seja original. Tchaina           
                                     

Clique Aqui para Ouvir no Spotfy  O Nosso último EP lançando e tire suas próprias conclusões.

Daniel Dosso: Estilo de tocar simples porém original buscando sempre uma identidade própria.


04) COMO ESTÁ A ATUAL FORMAÇÃO?



A formação atual É Alysson Gazzana na Bateria e Backing Vocais, Daniel Dosso na Guitarra Base e Solo e Tchaina no Baixo.

Recentemente o Luís Mineiro deixou a banda por motivos pessoais.

E se alguém da Região da Serra cidades próximas a Caxias do Sul tiver interesse em fazer um teste estarmos de braços abertos.



Seguem nossos contatos de preferência enviar áudio e vídeo:


Fone & Watsapp - (054) 9 9951-1838
Email: capapreta@gmail.com
Facebook: www.facebook.com/capapretaband


Instagram: @capapretarock



Essa é a formação base sólida e consistente rola uma química legal entre nós 3 atualmente, e tudo indica que é pra ser uma parceria duradoura, que é para ficar e perdurar por muito tempo, e vai se completar assim que encontráramos o vocalista certo com uma grande dose de parceria e identificação com a nossa proposta.
Tchaina

“No momento estamos sem vocal Luiz Mineiro decidiu sair da banda para trabalhar em projetos pessoas, mas ainda restam 3 que estão na luta levando a Capa pra frente e correndo atrás de um vocal.”  Alyssom Gazzana

Daniel Dosso: Anderson baixo. Alyssom bateria, Daniel guitarra, e aguardando definição de vocalista após algumas audições.




05) DE ONDE VEM AS INSPIRAÇÕES PARA ESCREVER AS LETRAS?

“Vem do cotidiano, vem de filmes, do que a gente vê escuta e vive também.”
Alyssom Gazzana

“Pegando a linha, e gancho do Gazza, eu me inspiro Filmes, livros, andar de ônibus entre outras coisas, do tipo raiva de alguém no trabalho uma conversa informal, em sentimentos. Anarquia e Expurgo por exemplo compus ela numa noite assistindo um Filme chamado Noites de Crime 2, eu acho que tenho um Dom de ver mensagens sublunares na caixinha de emburrecer (TV).” Tchaina

Daniel Dosso: De vivencias cotidianas, fatos que nos alegram ou nos incomodam, assuntos que despertam nosso interesse.
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06) QUAL SUA VISÃO DAS GRAVADORAS E PRODUTORAS AQUI NO SUL?

Vou dar uma resposta polida e educada para não ser grosseiro nem desagradável.
Acredito que existem algumas top de linha que são de alto nível e profissionalismo e que estão no Main Stream do Cenário do sul que trabalham com bandas de nível nacional e estado.

Porém para o cenário independente ainda está muito embrionário e "amador", a desunião é grande, o mercado da música está passando por uma virada que não nos damos conta agora mas vai ser histórica eu tenho pesquisado muito ultimamente sobre a indústria fonográfica, desde a invenção de do fonografo e seus cilindros por Thomas Edison*2, tudo que a indústria construiu em cima do modelo de vendagem de milhões de cópias físicas de discos, a era do Download, compartilhamento e vídeos no Youtube desconstruiu o modelo capitalista em que só a indústria saia ganhando.

Criando um modelo paralelo, com nichos e segmentações especificas tornando os artistas mais independentes e meio que dando direitos iguais a todos ou seja basta arregaçar as mangas que o sol nasce para todos entende?

Exige muito trabalho, exige sim mas o modelo de mercado é outro tem pipocado selos independentes, coletivos que estão criando e distribuindo música de diversas formas nunca pensadas a 10 anos atrás. Aqui na Serra temos 2 Exemplos bacana que é o Retrola Discos um selo independente que tem produzido muita coisa boa e também o Selo Honey Bombs que Cuida de Bandas até de Sampa a internet conecta a tudo e a todos numa velocidade incrível.

Além do mais está surgindo uma nova forma de licenciamento e distribuição de música que novamente vai mudar o mercado baseado em Blockchain*3.

Mas acredito que estamos caminhando para um futuro promissor para aqueles que persistirem trilhando a longa estrada do rock, poucos perseveram. Tchaina

Thomas Edison*2, Thomas Alva Edison foi um empresário dos Estados Unidos que patenteou e financiou o desenvolvimento de muitos dispositivos importantes de grande interesse industrial.

Blockchain*3. A cadeia de blocos, ou blockchain, é o sistema de registros que garante a segurança das operações realizadas

Essa é minha opinião de Alyssom
Pelo que ando vendo as gravadoras aqui só se importam se tu é famoso ou tem padrinhos lá dentro.

Muitas bandas lançam seus materiais de forma independente o q é mais garantido mas também mais caro e mais difícil de recuperar a grana investida a não ser que a banda tenha um produtor fixo que banque.

Várias bandas tentam pelo programa Financiar-te*4 mas conseguir ganhar é bem difícil.
Já sobre os. Produtores é bem difícil falar porque há os Bons que pegam sua banda põem num evento e não tira da banda e te coloca no evento sem te conhecer mas por que curte seu som.

Ha aqueles q só chamam as bandas dos amigos e conhecidos esse tipo nos permanecemos afastados.

Financiar-te*4  O FINANCIARTE – Financiamento da Arte e Cultura Caxiense - criado pela Lei nº 6.967, de 30 de julho de 2009, tem por finalidade prestar apoio financeiro a projetos que visem ao fomento e ao estimulo à produção artística e cultural no município de Caxias do Sul. O FINANCIARTE cobre integralmente o custo de cada projeto.

Daniel Dosso: 6 atualmente as gravadoras não vão a procura de artistas com o intuito de produzir e lançar seus discos, pelo fato que a venda de discos não é algo mais rentavel, investindo em musicos independente de sua qualidade almejando somente o fato de seu produto ter a capacidade de ser aceito pela midia em geral, gerando musicas com fraca produção para serem lançadas o mais rapido possivel, pelas mesmas serem descartaveis.



07) FALE-NOS COMO FOI FEITO A GRAVAÇÃO E REPERTÓRIO DAS MÚSICAS DO EP: ANTES DE TUDO ACABAR LANÇADO EM 2016?

Antes do Sargento partir para Manaus por ter sido transferido do Exército, Fomos para o Studio pro Retrola Discos, Do Vini Lazzari da banda Velho Hippie, pra gravamos a música “Antes de tudo Acabar” para lançarmos a mesma na 21ª edição do Rock Soldiers produção de Marivan Ugoski da UGK Discos.
Produtor Caxiense que leva no peito esse projeto a muitos anos.

Foi a nossa primeira Demo trabalho totalmente independente produzido mim disponível em CD e nas plataformas virtuais como Google Play, Apple Store, Amazon, Spotfy, Deezer entre outras plataformas digitais.


A Demo ainda traz a antiga Formação com Renato (Porchato) nos vocais e Wagner (Sargento) na batera Anderson Severo (Tchaina) no Baixo e Daniel Dosso na guitarra.
A Demo conta com quatro músicas gravados no estúdio Retrola Discos de Caxias do Sul, contou com a pós produção de Vinicius Lazzari e a produção executiva e artística por Anderson Severo (Tchaina); Baixista da Banda.
A distribuição on line e física é o primeiro projeto da produtora e selo SUB_Discos.
As faixas dessa produção são:

1-Ana Camburão
2-Antes de Tudo Acabar
3-Nada que não Possa Piorar
4-Vem Me Socorrer


08) E SOBRE O EP: NADA QUE NÃO POSSA PIORAR LANÇADO EM 2017?

Ano passado foi mais como um pré lançamento no São Patrício PUB e outro evento na Cachaçaria Sarau porém  a divulgação nos veículos de comunicação e mídias em geral vão começar a receber os relesses e resenhas a partir de fevereiro.

            No dia 13 de Junho exatamente um mês depois do primeiro ensaio, a banda entra novamente no Studio, além da regravação das 4 Músicas do EP Antes de tudo acabar, gravar algumas músicas novas e Também houve o resgate de músicas da Blood Stock, antiga banda do Gazzana baterista da Capa Preta e gravamos 2 covers.



Dessa vez a rapaziada optou pelo Studio Enterprise com a supervisão do Novo batera em relação a pós produção mixagem e com a mão do Samuka proprietário do estúdio na edição das trilhas o projeto deverá levar o título de Nada que não possa piorar uma música autoral da banda e seria o segundo EP a ser lançado pela banda.



Nada Que não Possa Piorar também é uma Piada interna entre Tchaina e Daniel que tiram sarro de si mesmos suas qualidades técnicas como músicos e também acham a não há Nada Que não Possa Piorar nessa vida.


A produção artística e gráfica da Capa fica Por Conta do Alyssom nesse projeto. “O mais interessante de tudo que depois de tudo gravado e pronto paramos ouvir as músicas e a música título do projeto não foi entregue pelo Samuka, não sabemos se ficou muito ruim ou se perdeu na edição” conta Tchaina.


“Foi um EP q veio muito rápido um mês depois da entrada de Alyssom na bateria e o Luiz na voz, foram gravadas 10 músicas ao todo mas lançadas 5 apenas, duas são heranças da minha antiga que se chamava Blood Stock.

Uma cover do Aborto Elétrico então foi algo bem diferente de ser feito o público aceitou bem as músicas e também devido a capa do cd que é uma vaca morta num poste algo aconteceu de verdade em São Borja cidade Onde nasci” Alyssom Gazzana

Acesse nosso site e conheça todos os nossos registros Fonográficos.






09) DENTRO DO REPERTÓRIO DA BANDA. QUAIS AS MÚSICAS QUE MAIS APRECIAS?

Gosto muito de Ana Camburão, 3000 milhas foi me cativando com o passar do tempo e hoje está entre as top 10, gosto muito do nada que não possa piorar também. Tchaina

Antes de tudo acabar e Ana Camburão Alyssom Gazzana

Daniel Dosso:  Antes de tudo acabar e Garota luxuria (O nome dela é Luxuria)

10) QUAIS SÃO AS MAIORES DIFICULDADES PARA SE ELABORAR UM ÁLBUM INSTRUMENTAL?

O mais difícil é tentar achar o som próprio se copiar ou plagiar algo acidentalmente pra depois não escutarmos: "Ah mas essa música. Lembra aquela de tal fulano ciclano".
Então é muito difícil mesmo. Fazer um instrumental. Próprio e 100% original.
Alyssom Gazzana



Daniel Dosso: Elaborar arranjos que juntem todas as ideias dispostas afim de chegar a um resultado satisfatório.






09) COMO SÃO SUAS APRESENTAÇÕES AO VIVO? QUAIS OS SHOWS MAIS MARCANTES?



Os shows da capa são uma mistura de som e zoiera, dificilmente conseguimos tocar sem um tirar com a cara do outro, erros fazem parte mas a energia que sai da música a galera cantando junto isso é demais não tem. Preço.


Escolher um show é difícil, teve o Show em Canoas no Black Birds que um amigo da banda caiu da Van podre de bêbado achávamos que ele tinha morrido. teve o em sapucaia que nos perdemos na ida e na volta 

mas o show no São Patrício pub devido a galera agitar e pedir bis foi incrível e o do Bazar Vegano pelo número do público que chutando alto deu mais de Mil pessoas tranquilo e a aceitação de um público mais velho e de um pessoal que não conhecia a Capa.




10) QUAIS SÃO SUAS BANDAS E ESTILOS MUSICAIS PREFERIDOS?



Como falei, os membros da banda se inspiram em sons diferentes para tocar, o Dani curte Rolling Stones, Tchaina do punk não sei qual a banda favorita dele já o Alyssom é fã de Guns N Roses então a inspiração de várias bandas. Alyssom


Gosto muito de Cólera, Banda do Falecido Redson, juntamente com seu Pierre e Val Formaram a banda punk mais ideologicamente correta e com um som mais trabalhado que as bandas da sua época, Black Sabatth tem um poder hipnotizante sobre mim.


Gosto dos Clássicos 77 Sex Pistols, Dead Kenedys, ouço muito Ratos de Porão, Sepultura Metallica, Velhas Virgens, Cascavelletes, Legião Urbana, Geração Final, Antítese Social, Vovó Quântica, Ferrolho, Doze Doses, Panorama Social nossa é muita banda. Tchaina


Daniel Dosso: Rock n Roll anos 60 e 70 um pouco de blues e punk, Led Zepellim, Ramones, Robert Johnson.


11) COMO ESTÃO OS PREPARATIVOS E AS NOVAS COMPOSIÇÕES PARA GRAVAÇÃO DE EP OU CD?

Como. Foi dito a banda está sem vocal mas já temos algumas coisas já adiantadas como faixas de bateria gravadas, a músicas em construção então é só acharmos a voz que começaremos os trabalhos. Alyssom Gazzana

12) QUAIS PLANOS PARA O FUTURO?

Achar um vocal a princípio, fazer menos shows mais com mais público. Alyssom

2017 foi um ano que trabalhamos muito tocamos em todos os lugares possíveis, investimos para poder ir a lugares, levar pessoas, organizamos eventos se nos convida-se estávamos lá, para 1, 2, 300 ou 1000, porém pretendemos puxar o freio em 2018, fazer menos shows conseguir eventos com um pouco de exposição maior e nos concentrar em compor um novo álbum.

Focar em Editais e Festivais com participação mediante a inscrições ficar repetindo as mesmas ações esperando resultados diferentes é meio que insano então vamos tentar nos reinventar e ter novos resultados. E o futuro é incontrolável não tem como fazer planos a longo prazo, pois ocorrem fatos além do nosso controle como a saída do Mineiro. Outra coisa que eu sempre digo é criar expectativa, arrumar a cama para a frustração. Tchaina



13) FALE-NOS SOBRE A PRODUÇÃO DO VIDEO CLIPE. ?

1º Vídeo Clipe oficial da banda Capa Preta de Caxias do Sul. Produzido de forma totalmente independente, sob a direção de Alyssom Gazzana baterista da banda, também roteirizou.

As imagens utilizadas no clip são do Studio Retrola discos de Caxias do Sul, também tem trechos da ida para Sapucaia do Sul, RS com trechos do Show e dos Ambientes do Holiday Pub Studio.

A música 3000 Milhas para o Inferno, faz parte do 2º EP lançado pela banda Nada que Não possa piorar, ela é um resgate sonoro da banda Blood Stock a qual o Alyssom Gazzana fez parte como baterista.

Ficha Técnica:
Banda: Capa Preta
Musica: 3000 Milhas para o Inferno Álbum
EP: Nada que não Possa Piorar
Produção: Independente
Roteiro e Direção: Alyssom Gazzana
Captação de Imagens: Luiz Augusto Lange (Mineiro)
Edição de Imagens: Alyssom Gazzana
Edição de Áudio: Alyssom Gazzana

O clipe foi algo q veio naturalmente no dia que foi feito ele não era nem planejado, filmamos durante um ensaio da banda a edição e montagem ficou por conta do batera foi algo bem legal de fazer e mais uma vez o nosso público curtiu.
Alyssom Gazzana            


https://youtu.be/JNd6g9eG3bg

14) OBRIGADO PELO APOIO. MENSAGEM FINAL?

Agradecer ao Marcos pelo convite e oportunidade, aos leitores e seguidores do Resident Underground Zine (RUZ).

E dizer que o que nos fortalece, e nos faz seguir em frente é você que vai no nosso Show, adquiri um CD, escuta nossa música no Spotfy essa é a força motriz que nos motiva a continuar e nunca pensar em desistir por mais que as coisas possam ficar feias seguimos em frente.

E um agradecimento especial para minha companheira Tatiana Luz e meus filhos e filhas que seguram a onda, na minha ausência ensaiada ou fazendo shows. Tchaina

Obrigado a todos que nos acompanham nessa longa estrada que é o rock, as nossas famílias, mulheres e filhos.
Aos amigos, ao público que nos curte por que sem eles nós não somos nada!
A todos q de alguma maneira nos apoiaram e a vocês q abriram esse espaço pra nós! Valeu! Alyssom

segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

ELETROACORDES


01) COMO SURGIU A IDEIA DE MONTAR A BANDA?

A Eletroacordes surgiu despretensiosamente em um ensaio lá em 2009 quando apenas tocávamos covers até surgir uma primeira ideia de som autoral, a canção "Quem foi que disse". Ao cair no gosto coletivo do trio, observamos que era possível ir além. Ao executar, outras canções, a banda ganhou forma até surgir o primeiro show. Assim, percorremos os anos seguintes compondo, com repertório com mais de 20 autorais e lançando 2 EP's, 4 clipes roteirizado até completar 90 shows até este momento.



02) COMO DEFINEM O SOM DA BANDA E QUAIS SUAS PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS?

Nosso som é eclético, com variações de blues, jazz, pop e rock, mas essencialmente pela via do rock. Não gostamos de rótulos e tampouco nos apegamos a apresentar um estilo único. É basicamente canções com a pegada rock autoral. O resto, vem sem frescuras ou jargões pré-concebidos.


03) COMO ESTÁ A ATUAL FORMAÇÃO?


Desde 2009 segue a emblemática formação de power trio, com Rodrigo Vizzotto (vocal e baixo), Fabrício Costa (vocal e guitarra) e Rafael Santos (bateria), este último, recém integrado. O embrião da banda, pelas composições, sempre seguiu com os dois integrantes citados. Já bateria, estamos na sexta formação.


04) PODE NOS FALAR SOBRE O LANÇAMENTO EM 2011 DO EP: RESPIRE FUNDO?

Sim, o primeiro EP experimental foi gravado em estúdio próprio, de forma um pouco artesanal, mas que evidenciou um resultado bem positivo para as cinco canções incluídas, após a mixagem no Music Box. Dali, ainda persiste nossa canção carro-chefe "Quem foi que disse", que rendeu um clipe com mais de 3 mil visualizações. A curiosidade deste EP é que foi produzido e gravado em Porto Alegre, concebido e administrado em Brasília – época em que o baixista morou lá – e prensado em Manaus. Ou seja, fôlego para manter a banda em movimento e que rendeu boa repercussão a partir deste trabalho.



05) E SOBRE O LANÇAMENTO EM 2016 DO EP: INSANOS.

Já o segundo EP aparece com um trabalho mais amadurecido e revitalizado em nova formação, mas mantendo a vertente rock. Componentes do jazz e trilhas incidentais incrementam a sonoridade nas cinco canções. Uma faixa adicional foi incluída no trabalho mas para audição virtual na internet, intitulada "Alucinada", que também rendeu um clipe, assim como a faixa-título.


06) O LANÇAMENTO DOS EPS FORAM INDEPENDENTES? QUAL SUA VISÃO DAS GRAVADORAS E PRODUTORAS AQUI NO SUL?


Sim, em ambos os Ep's surgiram pela iniciativa própria da banda, de forma independente, desde a gravação, design gráfico,distribuição, divulgação e marketing, entre outras frentes. A disposição surgiu, primeiramente, pela facilidade em poder ter autonomia para gravar em estúdio próprio, mas também provocada por total desinteresse das gravadoras em produzir para a Eletros ou mesmo apostar em outras bandas e artistas do rock. Cito isso também porque neste nicho, as gravadoras gradativamente perdem espaço para selos menores, plataformas multimídias da web e podcasts independentes e ainda, pelo fácil acesso dos músicos a home studios que possibilitam a iniciativa das bandas em constituir um trabalho razoável.



07) DENTRO DO REPERTÓRIO DA BANDA. QUAIS AS MÚSICAS QUE MAIS GOSTAS?


A unanimidade da banda é para as faixas "Insanos", "Forno Alegre" e "Quem foi que Disse". Mas cada integrante tem sua preferência, que invariavelmente caem no gosto do nosso público também. Algumas pérolas como "Tensa Cidade", com clipe gravado em Londres ou mesmo "Tanto Faz", são recorrentes no set list da banda, que prepara cada show de acordo com o público ou estilo da casa.

08) DE ONDE VEM AS INSPIRAÇÕES PARA ESCREVER AS LETRAS?

As letras surgem em nossa reflexão sobre o cotidiano onde estamos inseridos, das problemáticas e inquietudes. Me refiro para as canções mais subliminares. Outras no caso, vem mesmo do descompromisso que o rock impõe para letras nem tão sérias. Mas sempre tem aquela mensagem que a banda não abre mão de exteriorizar: "alguma irreverência".


09) NOS FALE SOBRE OS LANÇAMENTOS E PRODUÇOES DOS CLIPES DA BANDA?

A Eletroacordes tem quatro clipes produzidos e roteirizados, com apoio da parceria da produtora de vídeo Cine Percurso dirigido pelo Leo Jost. Os vídeos estão disponíveis no Canal Eletroacordes do YouTube. Afora isso, são mais de 20 registros ao vivo ou de gravações de programas com som ao vivo, entre outros "lives". Em cada projeto, sempre se pensa como passar a mensagem de cada música, por isso o diretor busca também a irreverência da banda para compor seu script.


10) COMO SÃO SUAS APRESENTAÇÕES AO VIVO? QUAIS OS SHOWS MAIS MARCANTES?


As passagens marcantes da banda em shows são várias, e até engraçadas, desde shows em festivais juvenis ou em casa samba-rock, até em palcos dos melhores pubs ou teatros de Porto Alegre, como por exemplo, da Casa de Cultura Mario Quintana, na ocasião do lançamento do segundo Ep "Insanos". De todos os shows, para 3 ou 300 pessoas, nunca houve vaias e as apresentações são ainda mais vibrantes ao vivo do que nos EP's. Por isso, cada show, um acontecimento agradável, porque a banda atinge o objetivo de estimular o público presente mesmo com sons autorais "desconhecidos". Para aliviar também, recorremos a alguns covers rock.


11) PODE NOS ADIANTAR ALGO SOBRE OS PREPARATIVOS PARA O LANÇAMENTO DO NOVO CD?


Estamos com algumas faixas pré-gravadas, mas com muito trabalho pela frente. Capa e set list pré-concebidos, mas retardamos o lançamento em razão das mudanças recentes na banda. Mas é um dos objetivos para 2018, senão o principal. Um trabalho ainda mais maduro e palatável para todos os gostos. Nossa aposta também para uma vertente tanto para canções mais comercial, como também mantendo a essência rock da Eletros, sempre em 220v.


12) QUAIS SÃO SUAS BANDAS PREFERIDAS?

Para não estender a lista, ela é eclética também, com Pink Floyd, Rush, Radiohead, Barão Vermelho, Raul Seixas, entre outros. Todos os sons perceptíveis em nossas canções, mas com outra pegada, apenas reforçando nossas inspirações.




13) QUAIS PLANOS PARA O FUTURO?

Por hora, concluir o terceiro EP, fazer mais clipes, seguir com a produção de cerveja artesanal da Banda "Eletros Beer" com o lançamento no tradicional Rock Degustação", e produzir shows com releituras de outras bandas. E o principal: criar a webrádio da banda. Além é claro, de manter a agenda cheia para shows.


14) OBRIGADO PELO APOIO. MENSAGEM FINAL?

Nossa mensagem é para os parceiros músicos e bandas que co-habitam o difícil cenário underground independente, que mantenham-se firme na produção musical, com os trabalhos próprios, pois o importante é travar a batalha diária de fortalecer e das visibilidade as bandas, não só nos espaços possíveis, como o Resident Underground Zine, ou outros blogs mas em palcos para o autoral – ou mesmo cover –, para garantir que o rock gaúcho e brasileiro sigam construindo um caminho para consolidar a valorização dos artistas que empreendem seu talento nesse mercado, que também é de trabalho
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terça-feira, 10 de outubro de 2017



01) QUANDO E COMO SURGIU A VONTADE DE EXPRESSAR SEUS SENTIMENTOS ATRAVÉS DA MÚSICA?

A vontade de tocar surgiu na adolescência, vendo amigos tocar. Foi bater o olho e pronto, é isso que quero na vida.


02) COMO GUITARRISTA, QUAIS SÃO SUAS PRINCIPAIS INFLUÊNCIAS?

As influencias vêm lá adolescência tocando punk Rock, passando pelo heavy metal, hard Rock e Blues.

Vai de Tommi Yommi, Ingwe Malmsteen, Kirk Hammet, entrando no campo do blues com BB King, Jimi Hendrix, Ritchie Blackmore, Gary BB Coleman, Eric Clapton, Stevie Ray Vaughan, entre outros.


03) ME FALE UM POUCO SOBRE O SEU EQUIPAMENTO E INSTRUMENTOS? O QUE ENCONTRARIA NO SET EM SUA APRESENTAÇÃO?


Sempre gostei de guitarras mais antigas. Gosto de Stratos e Les Paul. No backstage com certeza deve ter Stratos Fender e Les Paul Gibson ou Epiphone.


Como amplificadores os Fenders sao meus preferidos, devido a sonoridade e versatilidade entre clean/over, delays e sons pesados.

Como prefiro a distorção do próprio amplificador, uso somente um pedal wha wha, ou um Fatboy ou cry baby, da Dunlop, mas esporadicamente uso Overdrive Boss.


04) QUAL SEU ESTILO MUSICAL PREFERIDO E O QUE REPRESENTA EM SUA VIDA?

Comecei tocando punk Rock, andei na onda do hard Rock e heavy metal, mas como sempre gostei de blues acabei me envolvendo mais neste estilo.

Gosto de tocar blues pois uma frase bem tocada , significa sonora e harmonicamente, mais eclética e interessante de tocar, do que tocar milhões de notas por segundo. Mas vejam bem, esta é minha opinião e minha característica particular.




05) QUAIS SÃO SUAS BANDAS E ÁLBUNS PREFERIDOS?

Das bandas de hard Rock prefiro o perfect stranger do Deep Purple, and justice for all do Metallica.

Já no campo do Blues prefiro os álbuns Could't stand The weather do Stevie Ray Vaughan, Lucille do BB King, Blues from Hell do Howlling Wolf, No reason to cry do Eric Clapton.


06) VAMOS FALAR SOBRE ROCK, BLUES E POP. O QUE ACHA DESTES ESTILOS NA ATUALIDADE? QUAIS VOCÊ DESTACARIA?

O rock hoje está infelizmente se sustentando nos ícones do passado, pouca coisa relevante sendo feita.

O pop está muito artificial e industrial, e parece que a galera tem preguiça de tocar instrumentos.

O blues eu sou suspeito em falar. Aqui no Sul, principalmente em Porto Alegre arredores , tem muita coisa boa sendo feita.

Posso citar Ale Ravanelo, Blues da casa torta, além de Fernando Noronha e a banda Black Soul.


08) TU TOCAS EM SUAS APRESENTAÇÕES APENAS COVERS DE CLÁSSICOS? OU TEM TAMBÉM MÚSICAS AUTORIAIS? QUAL SEU REPERTÓRIO ATUAL?

Atualmente toco muitas versões e reformulações de clássicos do blues, mas com certeza autorais devem ter em meu set list.

Em shows executo BB King, Cllapton, Frank Zappa, Stevie Ray Vaughan, versões e autorais ( dependendo oque o evento pede claro).



09) QUAL SUA OPINIÃO SOBRE O ROCK IN RIO DESTE ANO?

Desastroso.

10) TU ESTÁS TOCANDO EM ALGUMA BANDA ATUAMENTE? OU APENAS CARREIRA SOLO? O QUE O FEZ DECIDIR TER APRESENTAÇÕES SOLO?

Prefiro tocar sozinho e por vezes convidar amigos e parceiros, mas também gosto de participações em bandas.

A facilidade de tocar oque quiser e qdo quiser me deixa meio chato em ouvir "essa eu não curto tocar", ou "essa não sei tocar".


11) FOI APRENDENDO E EVOLUINDO COMO GUITARRISTA TENDO UMA FORMAÇÃO MUSICAL? ISSO CONTRIBUIU PARA PARTICULARIZAR A SUA MANEIRA DE TOCAR?

Fiz 1 ano de escola de música apenas para aprender a leitura musical. Depois segui pesquisando, trocando experiências e tocando e tocando .


12) O QUE TENCIONA TRANSMITIR QUANDO TOCA?

Quando toco , primeira e unicamente pretendo me divertir e assim divertir o público.

Tô nem ai por dinheiro, se rolar cachê é ótimo, mas se tiver que tocar por rodadas de cerveja, to dentro. Eu gosto de tocar e ponto final. É que cachê tenho que cobrar, pois só assim um músico consegue pagar as contas...


13) ATUALMENTE ESTÁ TRABALHANDO EM ALGUM ÁLBUM PARA LANÇAR? COMO ESTÃO A S NOVAS COMPOSIÇÕES?

Atualmente o mercado esta retraido na economia em geral . Poucas casas investem em shows ou músicos tocando ao vivo.

Mas meu foco é levar a música a quem quiser e merecer . E se algum dia algum "olheiro me achar, será sorte mesmo.


15) QUAIS SÃO SEUS PLANOS PARA O FUTURO?

Planos???

Tocar. E até inicio do ano entro em estúdio para gravar um Ep independente.


16) OBRIGADO PELA ATENÇÃO. ALGUMA MENSAGEM FINAL?

Mensagem: Tudo que fizer , faz pra valer e não meia boca.

sexta-feira, 6 de outubro de 2017

Bailaora en vivo en el Radar TVE

Rivadavia - Outtasight ao vivo no programa Radar TVE

RIVADAVIA



01) A BANDA FOI FORMADA EM 2014 EM PORTO ALEGRE, MAS OS INTEGRANTES ORIUNDOS DE SANTO ANTÔNIO DA PATRULHA. NOS CONTE COMO SURGIU A IDEIA DE MONTAR A BANDA? E ESTÃO TODOS RESIDINDO EM PORTO ALEGRE ATUALMENTE?





A ideia surgiu no verão de 2013/2014 quando Jo Reis e Liu Barros decidiram organizar algumas músicas que já tinham composto juntos através dos anos, ainda em Santo Antônio das Patrulha, somadas ainda à músicas novas compostas em conjunto nesse verão. Trocando material e informação online, foi possível organizar enquanto um estava em Porto Alegre e o outro em Garopaba, pra assim em março em Poa concretizarem a proposta, e em abril, acompanhados à época do baixista Yuri Melo e do baterista Ricardo Trevizan, a banda enfim surgiu com a proposta de música autoral, com liberdade e influência dos mais variados gêneros do rock, agregando uma ideia de união latino americana, por isso o nome Rivadavia, algo que seja brasileiro, argentino, latino e mundial. Jo Reis e Liu Barros residem em Porto Alegre há aproximadamente 10 anos, e os músicos Jamur Souza e Deleoni Grandini vivem em Santo Antônio da Patrulha.


02) COMO ESTÁ A ATUAL LINE UP?

Jo Reis - voz
Liu Barros - guitarra
Jamur Souza - bateria
Deleoni Grandini - baixo


03) PODE NOS COMENTAR SOBRE O PRIMEIRO TRABALHO DA BANDA CHAMADO: OUTTASIGHT ?


Foram gravadas, com a segunda formação da banda, no final de 2015, três músicas no estúdio Musitek em Porto Alegre, que foram lançadas de forma virtual, depois de um breve hiato em 2016, a banda se reuniu com Jamur Souza como coprodutor e registrou mais quatro faixas em Santo Antônio da Patrulha, finalizando então o álbum com sete faixas que navegam entre o hard rock, o grunge, o r&b e o post punk. O título, que também nomeia uma das faixas, refere-se à ideia de elemento oculto, "fora de vista", mas que está ali, também reflete sobre o que há em nós mesmos e que não está visível, coisas boas e ruins, anjos e demônios, achando que talvez alguns desses elementos devam permanecer assim, mas outros talvez não. O tácito e oculto muitas vezes depende apenas do quanto estamos dispostos a ver, às vezes apenas não queremos ver, às vezes não conseguimos esconder


04) COMO DEFINEM O SOM DA BANDA?

Rock n' roll e suas variações, hard rock, grunge, r&b, country rock, post punk, música brasileira e latina, tudo que for de bom gosto nos influencia, a liberdade é o lema


05) FIZERAM BASTANTE APRESENTAÇÕES AO VIVO? QUAIS FORAM OS MAIS MARCANTES?

Temos algumas apresentações no currículo, marcaram bastante a primeira, que foi no bar Eclipse em Porto Alegre, na festa da Engenharia Mecânica da UFRGS; no Espaço Cultural 512, também em POA; no pub Meia Meia Dois em Santo Antônio da Patrulha e recentemente no palco do programa Radar TVE.


06) QUEM COMPOE AS MUSICAS E LETRAS? DE ONDE VEM AS INSPIRAÇÕES PARA CONSTRUIR AS MESMAS?


Jo Reis é o compositor de todas letras e de algumas harmonias junto de Liu Barros, no entanto, todos contribuem para os arranjos das músicas. A inspiração vem de tudo, de livros, filmes, do cotidiano, às vezes de forma direta ou reflexiva, simples ou pretensiosa, tanto em inglês, português e em breve, espanhol.



07) QUAIS SÃO SUAS BANDAS E ALBUNS PREFERIDOS?

Nirvana - In Utero, Guns n' Roses - Appetite for Destruction, Metallica, Beatles, Rolling Stones, Iron Maiden, The Who, U2, REM,Alice in Chains, Rage Against the Machine, Led Zeppelin, Pink Floyd, Radiohead, Raimundos, Cascaveletes, Los Hermanos, Muse, Los Redondos, Soda Stereo... são inúmeros clássicos, mas também ouvimos muito do som independente produzido aqui e pelo mundo afora.


08) QUAL SUA VISÃO DA CENA UNDERGROUND EM PORTO ALEGRE?


Existem mais bandas boas do que público,as pessoas preferem o comodismo dos clássicos a terem que pensar e absorver coisas inéditas, a dificuldade de se apresentar material autoral nos bares da cidade é grande, não existem muitos editais, bares, políticas que prezem pela música autoral, o que acaba afogando grandes artistas, fazendo com que músicos genias fiquem no anonimato. É uma questão institucional; cultural que faz com que até as próprias bandas se boicotem, aceitando condições muitas vezes submissas por um palco ruim e por uma casa vazia, quando estes mesmos também não se levam a sério e acabam levando pro buraco outros consigo. Existe muita, mas muita gente boa no underground, mas não há espaço justo pra nem 10% da produção de qualidade. O que acontece são de os próprios músicos produzirem eventos independentes, mas que às vezes não atinge nem o valor das despesas. Os músicos tem outras atividades e gastam dinheiro produzindo, muitas vezes sem retorno, e são pouco reconhecidos por isso. Se houvessem mais canas de mídia focadas na música autoral local,conquistando mais público, haveriam mais editais e mais casas de shows não temeriam perder dinheiro ao abrirem suas portas pra música autoral local.


09) COMO SÃO FEITOS OS ENSAIOS? TEM LUGAR FIXO? OU OPTAM EM ENSAIAR EM ESTÚDIO?

Ensaiamos em estúdio, ora em Santo Antônio da Ptrulha, ora em Porto Alegre




10) O QUE PODE NOS ADIANTAR SOBRE AS NOVAS MÚSICAS? QUANDO JÁ PRETENDEM LANÇA-LAS?

Serão quatro faixas inéditas bastante distintas entre si, com várias influências, desde a mpb ao heavy metal, também haverá nossa primeira composição em espanhol, esperamos lançá-las até novembro deste ano, e pro ano que vem, um vídeo clipe de uma delas. Estão sendo gravadas no 261 Estúdio em Santo Antônio da Patrulha, sob a técnica do Jamur Souza.

11) GRAVAÇÕES DE CLIPS? VOCÊS TEM ALGUM LANÇADO? PRETENDEM INVESTIR PARA PRÓXIMO ALBUM?

Ainda não temos nenhum lançado, pretendemos fazê-lo até o primeiro semestre de 2018.

12) QUAIS SÃO SEUS PLANOS FUTUROS?

Almejamos lançar ainda no primeiro semestre de 2018 mais quatro faixas inéditas, totalizando oito, que serão lançadas num formato físico também, tal como Outtasight, além do clipe pro mesmo período. Esperamos fechar parcerias por todo o RS, Brasil e América Latina afora! Sempre agregando a música autoral em qualquer língua e estilo, prezando pelo bom gosto e pela liberdade.




13) OBRIGADO PELO APOIO. MENSAGEM FINAL?

Esperamos que a situação política no país melhores nos próximos anos, que a cultura seja mais valorizada e que a música autoral de qualidade tenha mais espaço nas mídias tradicionais e alternativas, que o brasileiro abra as portas para música/rock latino americano, que Porto Alegre evolua e volte a ser um pólo roqueiro e cultural do sul do Brasil, e que possamos contribuir com música e arte nas mais variadas esferas, compartilhando, agregando, conhecendo e fruindo da arte das pessoas próximas, de novos amigos, e que possamos um dia, assim como todos, viver fazendo música de qualidade. Obrigado pelo espaço e pelo prestígio! Seguimos juntos! Abraços

14) OBRIGADO PELO APOIO. MENSAGEM FINAL?

Esperamos que a situação política no país melhores nos próximos anos, que a cultura seja mais valorizada e que a música autoral de qualidade tenha mais espaço nas mídias tradicionais e alternativas, que o brasileiro abra as portas para música/rock latino americano, que Porto Alegre evolua e volte a ser um pólo roqueiro e cultural do sul do Brasil, e que possamos contribuir com música e arte nas mais variadas esferas, compartilhando, agregando, conhecendo e fruindo da arte das pessoas próximas, de novos amigos, e que possamos um dia, assim como todos, viver fazendo música de qualidade. Obrigado pelo espaço e pelo prestígio! Seguimos juntos! Abraços