01) VOCÊS INICIARAM A BANDA NA CIDADE DE CACHOEIRA DO SUL. CONTECOMO FOI O INICIO DA BANDA?
O projeto inicial era montarmos uma banda para tocar covers de Nirvana e músicas próprias. Com o tempo, começamos a focar no material próprio e incluímos covers de outras bandas que tinham a ver com o nosso estilo. O início da banda em Cachoeira foi muito importante, ensaiávamos quase todos os dias e foi a minha primeira experiência como frontman de uma banda. Se hoje temos uma boa experiência de palco, tudo começou lá.
02) O REINICIO SE DEU EM 2014. NESTA ÉPOCA VOCÊS ESTAVAM MORANDO AINDA EM CACHOEIRA DO SUL? O QUE OS MOTIVOU A RETORNAR COM A BANDA?
Na verdade, a banda ficou em Cachoeira somente em 2006. Em 2007, me mudei para Porto Alegre e retomei a banda com novos integrantes daqui. Em 2012, quando pausamos a banda, eu estava estudando muito e não tinha tempo para ensaiar e nem tocar. Sem falar que tínhamos muitas brigas internas. Já em 2014, com a questão dos estudos resolvida, resolvemos retornar com a banda e unindo novos integrantes.
03) COMO ESTÁ A ATUAL FORMAÇÃO?
Creio que todos estão bem entrosados e focados. Recentemente, trocamos de baixista. O Natan Ribeiro (baixista atual) chegou e já "vestiu a camisa" imediatamente, tirando todos os sons muito rápido e participando ativamente da parte musical e da divulgação. No momento, além do Natan, a banda conta comigo (Tainam Dias) na guitarra e vocal, Rafael Klement (guitarra solo e backing vocal) e Marcelo Pistoja (bateria).
04) VOCÊS FIZERAM BASTANTE APRESENTAÇÕES AO VIVO? PODE NOS FALAR SOBRE FESTIVAIS QUE PARTICIPARAM?
Sim, tantas que muitas não consigo nem lembrar hehehe. Só contando esta fase de retorno da banda, foram em torno de 25 apresentações. Destaco o show de lançamento do nosso disco "Homônimo", no bar Frankenhaus. Foi a realização de um sonho ao lançarmos o disco, e enfim a gente pôde compartilhar ao vivo com os nossos fãs. Neste show, tocamos o álbum na íntegra. Também participamos de diversos festivais independentes em POA e região, e iremos participar do evento Pré Cosquin, que dará ao grupo vencedor a chance de tocar na Argentina ano que vem.
05) QUAL SUA VISÃO DAS BANDAS AQUI EM PORTO ALEGRE? ESTÁ ACESSÍVEL PARTICIPAR DE EVENTOS E FESTIVAIS?
Tem muita banda boa em Porto Alegre e região, mas a gente acredita que falta um pouco de união e organização entre as bandas (não só das bandas, e isso inclui a gente, mas também das casas de shows e produtores). Os eventos estão bem menos acessíveis do que deveriam. Quando tem evento grande, geralmente são as mesmas bandas já consagradas. Fora isso, se as bandas independentes querem tocar, geralmente sobra para elas próprias organizarem os seus eventos. Quanto aos lugares para tocar, há poucos e cada vez menos.
06) COMO ESTÁ SENDO A REPERCURSÃO DO LANÇAMENTO DO PRIMEIRO ÁLBUM CHAMADO: HOMÔNIMO ?
Muito boa. Conseguimos fazer o disco com o produtor que queríamos (Vini Tonello, que já trabalhou com grandes nomes do Rock Gaúcho como Júpiter Maçã, Reação em Cadeia, Tequila Baby e etc...), e o trabalho saiu exatamente como vínhamos planejando. Músicas mostrando as nossas influências, mas sem deixar de lado as nossas letras implícitas e riffs dissonantes já característicos. Sem falar da excelente gravação e produção do Vini. O público entendeu perfeitamente a proposta, e vem comprando o disco e assistindo aos shows do mesmo desde o lançamento. Estamos muito felizes!
07) FALE-NOS MAIS SOBRE ALGUNS DOS REPERTÓRIOS DESTE ÁLBUM?
Como citado acima, temos algumas características particulares. Os riffs um tanto distorcidos (nem sempre) e as letras de duplo sentido que costumam deixar ocultos os seus reais significados são algumas dessas características. O álbum é bastante pesado (inclusive flertando com o Metal, como na música "Esta Não é Uma Música Comercial"). Também há algumas baladas depressivas, como "Acordes de Autoquíria" e "Vida Vazia". Outros sons mais "pop", como "Causa e Efeito" e "Pedra, Papel e Tesoura". Mas, definitivamente, o som que predomina neste disco é o Rock Anos 90. Faixas como "Isso Sou eu, Morto!!!", "A Fuga" e "Quem Inventou a Roda" deixam bem claro o quanto a banda é influenciada pelo Rock Alternativo e pelo Grunge.
08) DE ONDE VEM AS INSPIRAÇÕES PARA COMPOR AS MÚSICAS E LETRAS?
Basicamente, de duas formas: histórias autobiográficas (ou quase), geralmente expondo desabafos e revoltas que não podem mais ser contidas, e histórias que julgamos interessantes para contar em uma música. "Acordes de Autoquíria" é um exemplo: conta a história de "Gloomy Sunday", considerada a "Música Húngara do Suicídio". Quem pesquisar esta história, e prestar atenção na letra de "Acordes", vai entender exatamente todo o seu significado.
09) PLANOS PARA O FUTURO?
Muitos! Estamos focando bastante em divulgação, tanto produzindo clipes quanto séries de vídeos para as redes sociais. Também estamos compartilhando o nosso material e adquirindo novos fãs diariamente, através de muita propaganda e contato direto com as pessoas que curtem o nosso trabalho. Fora isso, tem bastante material e projetos que estão praticamente concluídos, mas infelizmente, ainda não podemos divulgar hehehe.
10) OBRIGADO PELA ATENÇÃO. ALGUMA MENSAGEM FINAL?
Primeiramente, muito obrigado pela oportunidade de darmos esta entrevista. É sempre muito legal podermos falar um pouco da banda para as pessoas que gostam da gente e para quem quer nos conhecer. Agradecemos MUITO aos nossos fãs pelo enorme apoio que estamos recebendo, tanto comparecendo aos nossos shows quanto comprando os nossos discos e camisetas. E, pra quem ainda não nos conhece, convidamos a conhecer o nosso Site Oficial www.inkognita.com.br. Tudo sobre a banda está lá, basta acessar e curtir. MUITO OBRIGADO, GALERA \mm/
Conheça a INKOGNITA A INKOGNITA é uma banda influenciada pelo Grunge/Rock Alternativo. Foi fundada em
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